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O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

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2. A busca de capacidades, tendo em vista que os limites entre as empresas tornaram-se<br />

indefinidos; e,<br />

3. A falta de recursos.<br />

Para Porter (1980), o enfrentamento da competição está na essência da formulação<br />

estratégica. Este propõe uma identificação analítica desse ambiente, utilizando-se de um sistema<br />

definido como “modelo das cinco forças competitivas”, pelo qual enfatiza as forças que<br />

interferem no nível concorrencial dentro de uma indústria, e que afetam a forma pela qual uma<br />

empresa pode alcançar vantagem competitiva no setor em que atua.<br />

De acordo com o modelo, as regras da competição que envolvem as cinco forças<br />

competitivas, chegada de novos entrantes, poder de negociação de clientes, ameaça de<br />

substitutos, poder de negociação de fornecedores e rivalidade entre os concorrentes existentes, se<br />

constituem fatores estratégicos importantes no processo de constituição de uma aliança, pois<br />

estão relacionados a fontes e usos de recursos e ao posicionamento estratégico.<br />

O somatório de esforços para atingir uma dimensão que dificulte novos entrantes,<br />

através da criação de barreiras objetivando reduzir o número de participantes independentes da<br />

indústria, além de manter excesso na capacidade de produção, isto é, reduzir as barreiras à saída<br />

de concorrentes, é uma das forças competitivas que uma aliança estratégica pode gerar.<br />

A conjugação de ações para oferecer um conjunto mais amplo de produtos e manter<br />

força de vendas mais atuante, visando ficar em melhor posição para satisfazer as necessidades<br />

dos clientes, é outra condição que estratégica definitiva para o varejo.<br />

Junto aos fornecedores, a criação de maior poder de barganha em termos de poder de<br />

compra ou contratos mais favoráveis a longo prazo, também se concretiza como uma favorável<br />

estratégia competitiva. A ameaça de substitutos origina-se do preço relativo dos mesmos, dos<br />

custos de mudança e da propensão do comprador a substituir.<br />

A disputa entre os concorrentes surge de fatores como: o crescimento setorial ante a<br />

expectativa de rentabilidade, que acaba por atrair outras empresas e tem como provável efeito a<br />

diminuição da cota de mercado de cada uma das concorrentes.<br />

Para Porter (1998), a construção de parcerias segue alguns critérios de seletividade,<br />

cujo objetivo principal é direcionar ações para a conquista de uma vantagem competitiva<br />

definitiva. As alianças mais significativas, com foco em diversificadas atividades e mercados,<br />

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