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O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

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disponível. Assim, o conhecimento passa a ser o principal ativo da organização, devendo ela<br />

administra-lo para otimizar seu desempenho (OLIVEIRA JÚNIOR, 2001). O principal recurso<br />

propulsor de vantagem competitiva às organizações nesse contexto é o conhecimento (ZACK,<br />

1999).<br />

Observando esta contextualização, percebe-se que compartilhar conhecimento acaba<br />

por ser uma forma de galgar estas exigências de forma mais rápida e eficiente, visto que, as<br />

capacidades para geração do conhecimento não dependem somente das capacidades internas da<br />

organização. Nesse sentido, a atual economia força para que as empresas se unam na formação<br />

destas redes de cooperação, trazendo benefícios de caráter econômico e estratégico para os<br />

envolvidos, através da obtenção do conhecimento compartilhado (FLEURY e FLEURY, 2005).<br />

Essa união se dá muitas vezes pelo fato de uma pessoa ter dinheiro, mas não ter<br />

conhecimento, ou vice-versa, daí encontra o caminho, que é a união para por em prática seus<br />

projetos.<br />

Analisando as definições de Mytelka (1991) e de Yoshino e Rangan (1996), pode-se<br />

trabalhar uma conceituação integrada: para atingir um objetivo comum, duas ou mais firmas<br />

independentes formam uma aliança, onde as partes envolvidas contribuem com o objetivo único,<br />

mas não abrem mão de permanecer independentes mesmo após a nova constituição.<br />

O termo estratégica, seguindo o entendimento de Mytelka (1991, p.87), “leva a<br />

compreensão de que a construção da cooperação trará benefícios a longo prazo inter-relacionados<br />

com a competitividade das organizações envolvidas”.<br />

No momento que uma firma precisa de recursos que não possuem características de<br />

substituibilidade e que não são facilmente encontrados no mercado, ela pode recorrer a acordos<br />

de cooperação para alcançá-los. Como exemplo, pode-se citar os recursos intangíveis como o<br />

conhecimento tácito e a reputação de uma organização, que não são facilmente adquiridos e<br />

transferidos, sendo através de uma aliança estratégica a forma de uma organização obtê-los (DAS<br />

e TENG, 2000).<br />

Precisa-se assegurar, entretanto, que a grande maioria das pessoas dentro das<br />

organizações tornou-se comprometida e está entusiasmada como o novo negócio. Esse<br />

comprometimento interno preocupa, principalmente, os gestores responsáveis por várias funções<br />

operacionais, que possam estar, particularmente, envolvidos na aliança estratégica.<br />

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