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O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

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No final da década de 1970, a situação econômica, urbana e social condicionaria a<br />

atuação dos supermercados como uma forma de comercialização de alimentos para a classe<br />

média, sendo que a periferia das cidades apenas seria atingida pelas grandes redes com lojas<br />

mais simples, sem muitos produtos e serviços.<br />

Na década de 80, a rentabilidade do setor vinha diminuindo, resultado das crises<br />

econômicas que o Brasil enfrentava. A população passou a reduzir o consumo, levando<br />

muitas redes a apresentar dificuldades financeiras. Também se pôde perceber um aumento da<br />

concorrência entre as redes supermercadistas, assim como, o enxugamento das grandes<br />

instituições e a proliferação dos pequenos, que descobriram novos nichos de mercado para<br />

atuação. Nesse período, também surgiram as lojas de conveniência e farmácias<br />

especializadas.<br />

No intervalo histórico compreendido entre 1988 e 1992, foram registradas perdas de<br />

competitividade e eficiência dos supermercados (FOX,1992). Vários supermercadistas<br />

tiveram redução nas margens de lucro, motivada principalmente pelo acirramento da<br />

competição e a procura por preços baixos por parte dos consumidores, resultando numa<br />

pressão maior para as empresas otimizarem o controle de seus custos e a qualidade dos<br />

serviços prestados aos clientes (FLEURY et al., 2000). Nesse período, o que destacava no<br />

setor supermercadista era a baixa margem, favorecimento a concentração do controle<br />

acionário em poucos grupos e dificuldade nas relações com clientes e fornecedores.<br />

O contexto econômico comercial brasileiro à época registrava abertura de mercado às<br />

importações e a conseqüente elevação da concorrência interna. Como em outros segmentos<br />

econômicos, em especial, a indústria, este fator trouxe importantes mudanças de concepção,<br />

haja vista, que a entrada do capital estrangeiro sem restrições, com novos modelos de gestão e<br />

operacionalização, forçou as empresas nacionais a evoluírem em termos de profissionalização<br />

de sua administração e implementação de importantes e decisivas alterações em suas<br />

estratégias comerciais.<br />

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