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O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

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compreende-se que a chave da formação das alianças é a mútua necessidade estratégica das<br />

organizações no que concerne ao compartilhamento dos riscos e, consequentemente, dos<br />

benefícios gerados. Ainda segundo o autor, as organizações que tem um objetivo comum<br />

também devem apresentar necessidades mútuas, pois se não existir a necessidade comum cada<br />

empresa irá alcançar seu objetivo sozinha sem dividir riscos, já que não irão precisar umas das<br />

outras.<br />

Lorange e Roos (1996) declaram que no ambiente corporativo, pode-se conceituar<br />

aliança estratégica como um empreendimento de risco que envolve transações em mercados<br />

livres, representadas por associações formais, informais, ou ainda, pela total internalização das<br />

atividades através de fusões, aquisições, participações societárias ou joint ventures, entre outras.<br />

Para Lacombe & Heilborn (2003), no momento que se associam entidades com uma<br />

estratégia negocial voltada para a integração, com formato e estrutura definidos, tem-se uma<br />

aliança estratégica. Esta por sua vez, é detentora de uma visualização estratégica que norteia sua<br />

gestão e evolução e conta com uma infra-estrutura interna que a sustenta.<br />

Aaker (2001) trabalha sua definição pela perspectiva de como as organizações tem<br />

suas forças potencializadas a partir do momento em que há a colaboração de duas ou mais<br />

empresas, para atingir seus objetivos propostos de maneira estratégica. O autor esclarece que<br />

nestes casos não se define apenas um tática temporária para atender um problema isolado, mas<br />

sim há um comprometimento de longo prazo.<br />

Kanter (1994) considera as alianças estratégicas empresariais como sistemas vivos,<br />

que colaboram e criam conjuntamente valores que se projetam continuamente, sem mecanismos<br />

formais de controle, mas, com uma extensa rede de interconexões e infra-estrutura intra-<br />

organizacional eficiente.<br />

Das e Teng (2000, p.127), por sua vez, definem alianças estratégicas “como acordos<br />

cooperativos interfirmas pautados em atingir objetivos estratégicos dos parceiros, em que as<br />

firmas participantes podem contribuir com quatro tipos básicos de recursos: financeiros,<br />

tecnológicos, físicos e organizacionais”. Por avaliar que os recursos são importantes na<br />

conceituação de alianças, Morh e Spekman (1994, p.53) esclarecem “parcerias são definidas<br />

como relações estratégicas objetivas entre firmas independentes que compartilham objetivos<br />

compatíveis, esforçam-se por benefícios e reconhecem um alto nível de interdependência”.<br />

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