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O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

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edundam por desacelerar o crescimento da empresa. Já as alianças que obtém sucesso, se<br />

utilizam de modelos tradicionais, garantindo um complemento do aprendizado da empresa e a<br />

progressão com seu próprio potencial.<br />

Dentro desta temática, várias questões têm sido enfocadas em diversas publicações,<br />

demonstrando a sua relevância. Entre os fatores estudados estão os motivos que levam as<br />

empresas a buscar uma aliança, a definição de um parceiro, o formato, a gestão e o seu reflexo no<br />

desempenho das organizações envolvidas. Conforme destacam Hitt et all (2000), espera-se das<br />

alianças estratégicas resultados proporcionados pela socialização de tecnologias, pela<br />

simplificação dos sistemas de gestão e de poder, o acesso privilegiado a mercados, a redução de<br />

riscos e o aprendizado conjunto.<br />

É assim que se dá o processo de formação de uma aliança estratégica. Na realidade, o<br />

assunto aliança, apesar de bastante evidente no cenário atual, não é um fenômeno recente, pois há<br />

empresas que já se aliaram estrategicamente há mais de 70 anos, no entanto, a proliferação dessa<br />

estratégia se deu a partir dos anos 90, conforme comentam HARBISON & PEKAR JR. (1996):<br />

As alianças não são novas. A Westinghouse Eletric e a Mitsubishi são aliadas há 70<br />

anos; a Chevron e a Texaco, desde 1936, e a Dow Chemical e a Corning, há 55 anos. O<br />

que é novo na década de 90 é a proliferação acelerada de alianças estratégicas. O que<br />

toda essa atividade de alianças revela é a percepção dos executivos de que o mundo<br />

empresarial nunca pareceu tão hostil, desconcertante e instável quanto hoje.<br />

Ainda segundo HARBISON & PEKAR JR. (1996), através de uma aliança<br />

estratégica, as empresas podem designar, desenvolver e empregar capacidades essenciais que<br />

permitirão a cada uma obter vantagem competitiva, aumentar o valor ao cliente e direcionar<br />

mercados.<br />

Conforme Jack Welch, Presidente da General Eletric: “Se você acha que pode agir<br />

sozinho na economia global de hoje, está redondamente enganado” (HARBISON & PEKAR JR.,<br />

1996, p.38).<br />

Apenas para ilustrar, Medcof (1997) afirma que entre 1988 e 1992 mais de 20.000<br />

alianças foram formadas nos Estados Unidos, apresentando uma taxa anual de crescimento de<br />

25% desde 1995. Segundo Zhang e Zhang (2006), as empresas procuram hoje em dia, formas<br />

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