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O ASSOCIATIVISMO NO SETOR SUPERMERCADISTA - UnP

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fornecedor. Esse complexo sistema requer alguns adjetivos para seus integrantes dependendo, em<br />

parte, da capacidade da empresa inserir no seu negócio as técnicas desenvolvidas em mercados<br />

dispersos e explorar identidades, porque sua definição, como fornecedora, baseia-se no vigor com<br />

que todas as suas forças competitivas são aplicadas no mercado local.<br />

Porter (1998) considera que as alianças são o caminho para se consolidar uma rede de<br />

atividades dispersas, e não um fim em si mesmas, na medida em que podem mudar o foco do<br />

posicionamento das empresas. Para ele, as alianças de maior sucesso são extremamente<br />

criteriosas, devendo ser concentradas em determinadas atividades com vistas à obtenção de um<br />

beneficio competitivo especifico. O autor enumera alguns aspectos mais relevantes para justificar<br />

a formação de alianças, conforme Quadro 3, a seguir:<br />

QUADRO 3 – Motivos para a formação de alianças<br />

MOTIVO CARACTERIZAÇÃO<br />

Economias de escala ou de<br />

aprendizado<br />

Acesso aos mercados locais,<br />

tecnologias de ponta e<br />

observância de marcos legais<br />

e regulatórios de propriedades<br />

nacional<br />

Diluição do risco, pela coresponsabilização<br />

para os<br />

aportes de capital e pelos<br />

resultados do<br />

empreendimento<br />

Fonte: Porter (1998, p. 73-77).<br />

Obtidas pela conjugação de forças na comercialização, na produção de<br />

componentes ou na montagem de determinados produtos. Com essa motivação,<br />

encontram-se as alianças formadas principalmente por grupos bancários e<br />

seguradores, que procuram, entre outros benefícios, explorar uma base ampliada<br />

de consumidores através do canal de distribuição bancário.<br />

Nesse caso, pode-se citar a aliança feita em 1996 pelo grupo financeiro Itaú com<br />

o banco de desenvolvimento norte-americano Bankers Trust para caracterizá-lo.<br />

O grupo brasileiro adotou uma estratégia defensiva de atuação em um mercado<br />

que exigia capacidade de atuação global, como é o caso do segmento bancário de<br />

investimento. Objetivando não perder espaços, o Itaú optou pela parceria, aliando<br />

o seu conhecimento local à experiência do banco americano no mercado<br />

internacional de capitais.<br />

Além dessas vantagens, competidores sofisticados também empregam alianças<br />

estratégicas para condicionar a natureza da competição numa determinada<br />

indústria como, por exemplo, licenciando uma tecnologia a fim de promover a<br />

padronização. As alianças podem compensar desvantagens competitivas, estejam<br />

elas nos custos de fatores ou em tecnologias, ao mesmo tempo em que preservam<br />

a independência, evitando a necessidade de uma fusão onerosa.<br />

Embora existam inúmeros motivos para a união de esforços entre empresas, a grande<br />

dificuldade é conceitual e de concepção, onde a mudança cultural tem sido um dos maiores<br />

empecilhos para muitas organizações que visam ganhos com essa ação conjunta.<br />

2.2.3 Conceitos de alianças estratégicas<br />

Para Lewis (1992, p.35), “as empresas cooperam em nome de suas necessidades<br />

mútuas e compartilham dos riscos para concretizar um objetivo comum”. Neste sentido,<br />

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