15.04.2013 Views

NA SENDA DA IMAGEM A Representação ea Tecnologia na Arte

NA SENDA DA IMAGEM A Representação ea Tecnologia na Arte

NA SENDA DA IMAGEM A Representação ea Tecnologia na Arte

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

necessários em relação com o valor esperado, em<br />

termos de avanço do conhecimento, geração de<br />

novos tratamentos, ou outros benefícios. Em <strong>Arte</strong>, a<br />

justificação ética terá que ser ponderada em relação<br />

com o valor esperado da obra de arte, valor este que<br />

é mais subjectivo. No entanto, a mesma avaliação<br />

ética poderá ser feita em relação a qualquer projecto<br />

artístico: a avaliação se os recursos utilizados –<br />

nom<strong>ea</strong>damente recursos materiais – são justificados<br />

pelo “valor” esperado da obra.<br />

Acredito que o maior benefício que a Bio-<strong>Arte</strong><br />

fornece à sociedade, e ao meio artístico, é a<br />

variedade de leituras e interpretações que estes<br />

trabalhos sugerem, nom<strong>ea</strong>damente induzirem a<br />

discussão de aspectos estéticos, éticos e questões<br />

sociais. Em última instância fazendo-nos pensar<br />

melhor <strong>na</strong>s nossas motivações, limitações, crenças e,<br />

sobretudo, ignorância.<br />

A ciência, e a biologia em particlar, sempre têm<br />

tido um grande fascínio para mim. Estou sempre<br />

disposta a aprender mais, e sempre com pe<strong>na</strong> de não<br />

saber o suficiente. As minhas opções artisticas<br />

refletem esse fascinio, e as direcções que tomo são<br />

ape<strong>na</strong>s limitadas por aquilo que pode ser feito em<br />

laboratórios de biologia.<br />

AGRADECIMENTOS<br />

Os trabalhos mencio<strong>na</strong>dos foram desenvolvidos<br />

com ajuda dos seguintes cientistas, artistas e<br />

instituições: P. Brakefield, A. Monteiro, P. Beldade,<br />

R. Kooi e K. Koops, <strong>na</strong> Universidade de Leiden,<br />

Holanda (<strong>na</strong>ture?); A. Pombo, no MRC – Clinical<br />

Sciences Centre, Imperial College London e M.<br />

Higgbottom, <strong>na</strong> Vivid – media arts, Birmingham<br />

(NucleArt); P. Figueiredo, <strong>na</strong> Universidade de<br />

Oxford, J. Waldmann e M. Higgbottom (Functio<strong>na</strong>l<br />

Portraits). Agradeço ainda a leitura crítica do artigo<br />

e sugestões a L. Graça. Este artigo é uma versão<br />

actualizada do artigo apresentado <strong>na</strong> Bie<strong>na</strong>l de <strong>Arte</strong>s<br />

Electrónicas de Perth (BEAP) 2002, Perth,<br />

Austrália.<br />

REFERÊNCIAS E NOTAS<br />

[1] M. de Menezes, “The Laboratory as an Art<br />

Studio” in The Aesthetics of Care?. Catts, O.<br />

(ed). Symbiotica, Perth. pp. 53-58, 2002.<br />

[2] C. Darwin, Variation of Animals and Plants<br />

Under Domestication. John Murray, London,<br />

1868.<br />

[3] R. A. Caras, A Perfect Harmony: The<br />

Intertwining Lives of Animals and Humans<br />

Throughout History. Simon and Schuster, New<br />

York. 1996.<br />

[4] C. Darwin, On the Origin of Species. John<br />

Murray, London. 1859; G. Mendel, “Versuche<br />

über Pflanzen-Hybriden”. Verhandlungen des<br />

<strong>na</strong>turforschenden Vereines in Brünn. VIII für<br />

das Jahr 1869, 26-31, 1886; C. Correns “G.<br />

Mendels Regel über das Verhalten der<br />

Nachkommenschaft der Rassenbastarde”.<br />

Berichte der Deutschen Botanischen<br />

Gesellschaft, Vol. 18: 158-168, 1900; H. de<br />

Vries, “La loi de disjonction des hybrides”.<br />

Comptes Rendus de l'Academie des Sciences<br />

(Paris), Vol. 130: 845-847, 1900; T. H. Morgan,<br />

A. H. Sturtevant, H. J. Muller, e C. B. Bridges,<br />

The Mechanism of Mendelian Heredity. Henry<br />

Holt and Company, New York. 1915.<br />

Traduções em Inglês dos artigos referidos estão<br />

disponíveis em:<br />

www.esp.org/foundations/genetics/classical/.<br />

[5] J. D. Watson, e F. H. Crick, “Molecular<br />

structure of nucleic acids: a structure for<br />

deoxyribose nucleic acid”. Nature. Vol. 171:<br />

737-738. 1953.<br />

[6] H. F. Judson, The Eighth Day of Cr<strong>ea</strong>tion.<br />

Jo<strong>na</strong>than Cape, London, 1979.<br />

[7] P. A. Lawrence, The Making of a Fly. Blackwell<br />

Scientific, Oxford. 1992.<br />

[8] C. Kenyon, J. Chang, E. Gensch, A. Rudner, e<br />

R. Tabtiang, "A C. elegans mutant that lives<br />

twice as long as wild type". Nature, Vol. 366,<br />

461-464. 1993.<br />

[9] M. J. Cohn, J. C. Izpisua-Belmonte, H. Abud, J.<br />

K. H<strong>ea</strong>th, e C. Tickle, "Fibroblast growth<br />

factors induce additio<strong>na</strong>l limb development<br />

from the flank of chick embryos," Cell, Vol. 80,<br />

739-746. 1995.<br />

[10] M. Okabe, M. Ikawa, K. Komi<strong>na</strong>mi, T.<br />

Nakanishi, e Y. Nishimune, "Green mice as a<br />

source of ubiquitous green cells," FEBS Letters,<br />

Vol. 407, 313-319, 1997; L. Graca, "Targeting<br />

the Immune System: Techniques and<br />

Applications of Gene Targeting to<br />

Immunology," Revista da Sociedade<br />

Portuguesa de Imunologia, Vol. 4, 25-60,<br />

1998.<br />

[11] Compare os filmes “2001: A Space Odyssey”<br />

de S. Kubrick (1968) e “Star Wars Episode 2:<br />

109<br />

Copyright © ARTECH 2004 – 1º Workshop Luso-Galaico de <strong>Arte</strong>s Digitais 12 de Julho de 2004, FC - UL

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!