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NA SENDA DA IMAGEM A Representação ea Tecnologia na Arte

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de baixo custo, por forma a que esta tecnologia se torne<br />

acessível mantendo contudo uma qualidade sonora e<br />

visual elevada.<br />

Sensores<br />

Uma das tecnologias utilizadas em ambientes de<br />

R<strong>ea</strong>lidade Virtual é aquela que diz respeito aos sensores,<br />

elementos fundamentais em sistemas de posicio<strong>na</strong>mento.<br />

Os sensores são um subgrupo dos transducers que têm<br />

por função receber um si<strong>na</strong>l de input ou estímulo e<br />

responder com um outro si<strong>na</strong>l eléctrico em função de uma<br />

conhecida relação de input (Fig. 1). Os sensores podem<br />

ser eléctricos, electromecânicos ou electroquímicos [G.<br />

Brooker, 2004].<br />

Fig.1<br />

Numa típica aquisição de informação via sensores, a<br />

informação é passada ao computador num processo que<br />

consiste <strong>na</strong> estimulação dos sensores, <strong>na</strong> transmissão e<br />

condicio<strong>na</strong>mento do si<strong>na</strong>l estimulado nos sensores e <strong>na</strong><br />

aquisição de dados [W. Put<strong>na</strong>m, 1996].<br />

A quantidade e o tipo de sistemas de sensores<br />

disponíveis no mercado é considerável. Fazendo uma<br />

peque<strong>na</strong> incursão por alguns dos catálogos disponíveis,<br />

encontramos diversificados tipos e categorias que r<strong>ea</strong>gem<br />

a diferentes tipos de estímulos. Ape<strong>na</strong>s como exemplo, e<br />

apesar de não haver uma classificação standard, o site<br />

http://www.pacificsites.com/~brooke/Sensors.shtml,<br />

referia os seguintes tipos de sensores:<br />

Tabela 1<br />

Magnetic<br />

Acceleration<br />

Pressure<br />

Light<br />

IR<br />

Laser<br />

Cloud<br />

Temperature<br />

Humidity<br />

Tilt<br />

Building Wall Stud<br />

Ultrasonic<br />

Gyroscopic<br />

Human movement<br />

Explosive Detection<br />

Gas<br />

Speech<br />

Smell<br />

Touch<br />

Rotary Angle<br />

Hobo Data Logger<br />

Fingerprint<br />

Ao tentar adaptar sensores existentes a ambientes<br />

virtuais áudio ou mais propriamente a instrumentos<br />

virtuais imersivos, surgem <strong>na</strong>turalmente algumas<br />

dificuldades.<br />

Nos últimos anos têm aparecido diferentes tipos de<br />

sensores capazes de responder a algumas exigências<br />

musicais no âmbito da posição e movimentos das mãos ou<br />

do corpo, mas a sua utilização em context os ou<br />

ambientes sonoros e musicais tor<strong>na</strong>-se muitas vezes<br />

complexa. Nem sempre os sensores têm características<br />

adequadas a exigências dos músicos, compositores ou<br />

produtores de som.<br />

O preço dos sistemas existentes ainda não atingiu níveis<br />

que permitam a massificação, sendo que pouco são, os<br />

que utilizam infra -vermelhos, ultra -sons ou videotracking,<br />

capazes de dar ao utilizador uma liberdade de acção que<br />

os cabos e campos magnéticos retiram parcialmente, e a<br />

tridimensio<strong>na</strong>lidade é por vezes substituída pela<br />

bidimensio<strong>na</strong>lidade com tempo de latência elevado.<br />

De uma forma genérica poderíamos afirmar que,<br />

tendo em conta a sua utilização em ambientes áudiovirtuais,<br />

os sensores deveriam ser discretos, com um<br />

baixo tempo de latência, sem fios, enquanto fornecia<br />

uma rigorosa localização 3D, permitindo uma maior<br />

liberdade de movimento, maior precisão, maior<br />

capacidade de interpretar dados e maior capacidade de<br />

map<strong>ea</strong>mento de eventos complexos, sem as restrições<br />

físicas de movimentos impostas por cabos ou outras<br />

barreiras.<br />

Neste contexto tor<strong>na</strong>-se urgente mudar algumas<br />

estratégias a curto prazo, para que tecnologias<br />

praticamente só existentes em laboratórios comecem a<br />

ser massificadas.<br />

Sensores som/música (protótipos)<br />

A história sonoro/musical dá-nos conta de alguns<br />

contributos decisivos para o actual estado de<br />

desenvolvimento da tecnologia de sensores com<br />

utilização musical.<br />

A importância crescente que este tipo de sensores tem<br />

vindo a conhecer fica, aliás bem documentada no<br />

interesse que, sobretudo nestes últimos anos, centros de<br />

investigação de nom<strong>ea</strong>da como o MIT - Massachusetts<br />

Institute of Technology ou empresas como a Yamaha<br />

têm vindo a mostrar por esta ár<strong>ea</strong> tecnológica.<br />

Assim, em 1920, Leon Theremin inventou um<br />

instrumento com uma abordagem completamente nova.<br />

O som passava a ser controlado por gestos. A mão<br />

direita controlava a altura do som (monofónico),<br />

enquanto a outra mão actuava sobre a amplitude. O<br />

Theremin (Fig. 2) chegou a ser comercializado<br />

regularmente pela RCA, e foi utilizado por alguns<br />

virtuosos intérpretes, entre os quais se notabilizou Clara<br />

Rockmore.<br />

Fig. 2 Theremin Fig. 3 Radio Baton<br />

Em 1987, Max Mathews em colaboração com Robert<br />

Boie construiu no Bell Telephone Laboratories o Radio<br />

112<br />

Copyright © ARTECH 2004 – 1º Workshop Luso-Galaico de <strong>Arte</strong>s Digitais 12 de Julho de 2004, FC - UL

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