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NA SENDA DA IMAGEM A Representação ea Tecnologia na Arte

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Blowout é um mapa para um território poético (ALPHAVILLE), onde as dimensões espaço e tempo são<br />

manipuladas/redimensio<strong>na</strong>das; onde o corpo é a derradeira fronteira de emersão num movimento de<br />

ascensão/queda suspenso indefinidamente. Um salto em reverse ou a incapacidade de sentir.<br />

CYBERSONG<br />

Paulo Maria Rodrigues, Luís Girão e Rolf Gehlhaar<br />

Cybersong é uma criação colectiva de Paulo Maria Rodrigues, Luís Girão e Rolf Gehlhaar. É uma<br />

estrutura improvisativa que parte do conhecimento íntimo do Cybercoat, uma peça de vestuário dotada de<br />

um conjunto de controladores electrónicos que comunicam com um computador. Cybersong envolve um<br />

cantor/actor que processa em tempo r<strong>ea</strong>l o seu próprio discurso musical, construído a partir de um<br />

conjunto de “objectos sonoros”, pequenos pontos de partida para uma improvisação entre a voz do<br />

cantor/actor, a sua “memória” que se vai construindo durante a performance e o gesto que resulta do<br />

tratamento electrónico destes sons.<br />

Cybersong é uma peça de música t<strong>ea</strong>tral, a componente visual e toda a ence<strong>na</strong>ção que rodeia a<br />

manipulação do Cybercoat são aspectos fundamentais do conceito.<br />

IMAGENS NUM FIO DE LUZ<br />

Rosa Maria Oliveira<br />

Em holografia, a luz é a matéria prima com que se trabalha. E a Luz tem sido ao longo dos tempos uma<br />

das mais importantes fontes de inspiração da arte e interpretada de múltiplas maneiras.<br />

Há hologramas de diferentes tipos. Os que aqui são apresentados, são hologramas de imagem, por serem<br />

os que melhor se adequam ao tipo de trabalho r<strong>ea</strong>lizado. Desde os anos 60 que a holografia captou a<br />

atenção de vários artistas, e a sua utilização como meio de expressão tem acompanhado a evolução<br />

técnica e científica desta tecnologia, mantendo-se a sua utilização apesar das dificuldades técnicas, de<br />

materiais e de acessibilidade laboratorial, proporcio<strong>na</strong>ndo diferentes abordagens plásticas.<br />

Usando luz coerente (monocromática) emitida por um Laser, por interferência de duas frentes de onda,<br />

são produzidas franjas microscópicas, onde é codificada toda a informação contida <strong>na</strong> luz no momento do<br />

registo holográfico. Usando um suporte fotossensível, placa ou filme emulsio<strong>na</strong>do, toda a informação que<br />

a luz contém do objecto fica armaze<strong>na</strong>da, invisível, até que novamente uma luz incidente, num ângulo<br />

apropriado, revele aos olhos do observador a imagem que foi registada no holograma. Ela aparece tal<br />

como se do objecto se tratasse, com a mesma paralaxe, o mesmo volume, a mesma textura... Em<br />

holografia as cores são pura luz. Podemos obter todas as cores do espectro, bem como as que resultam da<br />

sua sobreposição e, dependendo do tipo de hologramas que queremos r<strong>ea</strong>lizar, podem ser<br />

monocromáticos ou multicoloridos.<br />

Como as imagens holográficas são registos de luz, qualquer objecto registado é uma ilusão da matéria.<br />

Assim, desmaterializadas, as imagens holográficas podem mudar continuamente com os diferentes pontos<br />

de vista. A percepção das cores, volumes e planos de um holograma é dinâmica, forçando o observador a<br />

uma leitura diferente em cada ângulo de visão.<br />

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Copyright © ARTECH 2004 – 1º Workshop Luso-Galaico de <strong>Arte</strong>s Digitais 12 de Julho de 2004, FC - UL

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