15.04.2013 Views

NA SENDA DA IMAGEM A Representação ea Tecnologia na Arte

NA SENDA DA IMAGEM A Representação ea Tecnologia na Arte

NA SENDA DA IMAGEM A Representação ea Tecnologia na Arte

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

VECTOR IDENTI<strong>DA</strong>DE ( letra T; pictograma<br />

“marca”)<br />

DO DESCONHECIDO AO MITO (escrita<br />

embrionária; rugoso)<br />

O Homem ultrapassa os medos e receios através<br />

de rituais.<br />

Responde às questões tais como vida e morte<br />

pelas múlt iplas apelações às forças divi<strong>na</strong>s que<br />

parecem reger o universo (Fig. 8 a)<br />

“... votavam as preces, cumprindo<br />

rigorosamente todas as cerimónias rituais.”<br />

“Imóveis adoradores das ondas de dia e de<br />

noite, <strong>na</strong> chapada do sol, <strong>na</strong>s rajadas de vento<br />

carregado de chuva.” [10]<br />

O MEDO <strong>DA</strong> DIFERENÇA (imprensa; liso)<br />

No decurso das deslocações e migrações, as<br />

diferentes raças, as diferentes culturas, os<br />

diferentes povos e as diversas identidades e<br />

religiões misturam-se. Se por um lado este é um<br />

factor essencial da evolução huma<strong>na</strong>, por outro<br />

lado envolve grandes lutas pela imposição<br />

ideológica e religiosa, e pela tentativa de<br />

homogeneizar e unificar o mundo sob as regras<br />

e costumes dos povos que domi<strong>na</strong>m. Esta<br />

imposição intelectual e ideológica leva ao<br />

aparecimento da escravatura de movimentos<br />

racistas e xenófobos (Fig. 8 b).<br />

TODOS IGUAIS TODOS DIFERENTES (era digital;<br />

transparente)<br />

Esta terceira fase caracteriza-se pela esperança<br />

humanista.<br />

Surgem movimentos culturais que inovam<br />

concepções estéticas e literárias apelando ao<br />

triunfo da liberdade individual e à abolição das<br />

servidões religiosas, políticas, culturais e<br />

raciais. Sindicalismos proclamam a luta contra<br />

as desigualdades e a dependência, e apelam a<br />

favor da liberdade. A liberdade permite a<br />

afirmação da identidade de cada ser humano<br />

(Fig. 8 c).<br />

VECTOR SOBREVIVÊNCIA (letra Y;<br />

pictograma “mão”)<br />

<strong>DA</strong> SOBREVIVÊNCIA À TÉCNICA (escrita<br />

embrionária; rugoso)<br />

Each age finds its own technique. [11]<br />

Em ruptura com os processos instintivos, o<br />

Homem desenvolve técnicas de caça e inventa<br />

utensílios cada vez mais eficientes - vestuário,<br />

abrigos, armas. Aprende a domi<strong>na</strong>r a <strong>na</strong>tureza.<br />

À mestria do fogo segue-se a da pedra, depois a<br />

dos metais. Da roda ao fogo, a técnica ao<br />

serviço da sobrevivência e evolução da<br />

Humanidade.<br />

<strong>DA</strong> TÉCNICA À VONTADE DE TRANSFORMAR<br />

(imprensa; liso)<br />

O Homem, através das migrações, vai difundido<br />

saberes.<br />

As viagens dos exploradores modificam a<br />

concepção do mundo e os novos horizontes<br />

estimulam a imagi<strong>na</strong>ção e reflexão. A revolução<br />

industrial marca a história e acelera a difusão<br />

das ideias novas. A metamorfose da sociedade<br />

modifica radicalmente os mecanismos de<br />

comunicação e o próprio conceito de<br />

viver/sobreviver é alterado.<br />

O SUPÉRFLUO E A CONSCIÊNCIA (era digital;<br />

transparente)<br />

Os objectos invadem o ser. Opiniões e<br />

r<strong>ea</strong>lizações fervilham. A inovação tecnológica<br />

cruza-se com preocupações ambientais. De<br />

novo a sobrevivência da espécie.<br />

VECTOR TEMPO (letra P; pictograma “boca”)<br />

DO TEMPO INTUITIVO AO TEMPO MEDIDO (escrita<br />

embrionária; rugoso)<br />

O Homem primitivo apercebe-se da passagem<br />

do tempo através do dia e da noite, da luz e da<br />

sombra. As primeiras noções acerca da<br />

contagem do tempo remontam a marcas <strong>na</strong><br />

pedra que correspondem a mais um dia. O<br />

homem começa a pensar, não num tempo lin<strong>ea</strong>r<br />

uniforme, mas num tempo cíclico, com ritmos<br />

revelados pela <strong>na</strong>tureza.<br />

<strong>DA</strong> EXPERIÊNCIA DO TEMPO AO TEMPO <strong>DA</strong><br />

EXPERIÊNCIA (imprensa; liso)<br />

A percepção de tempo é transformada. O<br />

pensamento de que a existência estava<br />

subordi<strong>na</strong>da à existência do grupo altera-se. A<br />

percepção da imensa profundidade de tempo<br />

surge com a descoberta de um universo maior,<br />

povoado por homens semelhantes.<br />

69<br />

Copyright © ARTECH 2004 – 1º Workshop Luso-Galaico de <strong>Arte</strong>s Digitais 12 de Julho de 2004, FC - UL

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!