Espaços educativos e ensino de História - TV Brasil
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Nas últimas décadas, a questão educacional passou a ser um dos alicerces <strong>de</strong>ssa nova museologia.<br />
Crescem pesquisas que analisam o processo <strong>de</strong> <strong>ensino</strong>, ou divulgam o conhecimento nesses<br />
espaços, na perspectiva dos estudos sobre transposição didática ou museográfica.<br />
O incentivo à participação e à interativida<strong>de</strong> que acontece nos museus <strong>de</strong> ciência e técnica se<br />
esten<strong>de</strong> aos museus como os <strong>de</strong> história, arqueologia, etnografia e ciências naturais através,<br />
sobretudo, do advento <strong>de</strong> novas tecnologias. A base filosófica <strong>de</strong>ssas mudanças resi<strong>de</strong> na<br />
<strong>de</strong>mocratização do acesso ao saber que está “<strong>de</strong>positado” nos museus.<br />
Em contrapartida, a escola <strong>de</strong>ve permitir a influência <strong>de</strong>sses espaços <strong>educativos</strong> alternativos,<br />
incentivando as visitas pedagógicas e as ações <strong>de</strong> parcerias.<br />
“Há esperança <strong>de</strong> que a escola possa imbuir-se <strong>de</strong> uma nova função, a <strong>de</strong> ser um lugar <strong>de</strong> análises<br />
críticas, <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> significado às informações e reconstrução do conhecimento, para que possa<br />
preservar seu status e função <strong>de</strong> formadora <strong>de</strong> sujeitos sociais e na qual o professor garanta seu<br />
espaço <strong>de</strong> ação” (NOGARO, 1999, p. 29).<br />
Para os gregos antigos, memória significava vidência e êxtase. É com tal alegria e êxtase que<br />
esperamos que nossos alunos e alunas consigam perceber e apreen<strong>de</strong>r nossa memória através <strong>de</strong><br />
vivências extramuros escolares. A preservação da memória torna-se fundamental na ampliação <strong>de</strong><br />
vivências pedagógicas diferenciadas para nossos estudantes.<br />
<strong>Espaços</strong> <strong>educativos</strong> não-formais<br />
Como já foi dito anteriormente, faz-se necessário <strong>de</strong>svelar o horizonte universitário e pedagógico<br />
para a utilização dos espaços <strong>educativos</strong> alternativos. Como exemplo <strong>de</strong> um espaço educativo não-<br />
formal temos o “Espaço da Ciência <strong>de</strong> Olinda”, em Pernambuco, criado em 1994, que <strong>de</strong>senvolve<br />
capacitação <strong>de</strong> professores através <strong>de</strong> centros <strong>de</strong> referência criados em 21 escolas da re<strong>de</strong> pública.<br />
Também há o MAST/ CNP, que em 1997 estabeleceu um projeto <strong>de</strong>nominado “Formação<br />
continuada <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> ciências e os espaços não-formais <strong>de</strong> Educação” para produzir<br />
material didático junto às escolas públicas municipais.<br />
Desta forma, em tais visitas pedagógicas seria oferecido aos nossos alunos e alunas diferentes<br />
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