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4. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA<br />
Apesar dos investimentos feitos nos últimos anos, o agronegócio ainda se<br />
depara com deficiências <strong>na</strong> infraestrutura de transporte e logística no Brasil, que<br />
impede que o setor mantenha e amplie o seu passo de crescimento. Investimentos<br />
são ainda necessários para colocar o país em pé de igualdade com os grandes<br />
players inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is.<br />
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) marca a retomada dos<br />
investimentos em infraestrutura no País, após mais de 20 anos em que a prioridade<br />
dos governos foi a estabilização econômica. Com um acréscimo de R$ 142,1 bilhões<br />
no PAC até 2010, há dois anos, o governo previa investir R$ 503,9 bilhões no período<br />
e com a posterior inclusão de novas ações, o montante passou a ser de R$ 646<br />
bilhões. Outros R$ 313 bilhões foram acrescentados para o período pós-2010 que,<br />
somados aos R$ 189,2 bilhões já previstos anteriormente, totalizam R$ 502 bilhões.<br />
Assim, o total para investimentos soma R$ 1,1 trilhão. Desse total, o setor de energia é<br />
que mais vai receber investimentos – R$ 759 bilhões. O eixo de logística ficará com<br />
R$ 132,2 bilhões e o social e urbano, com R$ 257 bilhões.<br />
Mesmo se confirmados os investimentos previstos no PAC, segundo o<br />
Ministério da Fazenda, o montante investido equivaleria a 1,2% do PIB (PIB US$ 1,6<br />
trilhão em 2008). Por outro lado, estimativas do economista e ex-ministro Delfin Neto,<br />
o País necessitaria investir anualmente 2,5% do PIB em infraestrutura para fazer as<br />
obras necessárias para modernização da infraestrutura necessária ao<br />
desenvolvimento do país. Esse investimento é necessário para que o país propicie<br />
condições para que o setor produtivo <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l tenha competitividade à crescente<br />
competitividade inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />
Pelos números do PAC, os investimentos estimados de R$ 1,1 trilhão,<br />
correspondem a US$ 550 bilhões, num período de 12 anos. A Chi<strong>na</strong>, exemplo, forte<br />
concorrente do Brasil no mercado inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, investiu aproximadamente 3 trilhões<br />
de dólares nos últimos 30 anos. Esse país fez seus investimentos não somente com<br />
resultados de seu superávit comercial, mas também, com recursos inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is, com<br />
aportes diretos por empresas e fundos de investimentos em rodovias, ferrovias,<br />
energia e portos, dentre outros.<br />
O Brasil possui atualmente marcos regulatórios modernos, agências<br />
reguladoras independentes funcio<strong>na</strong>ndo bem, o que facilita investimentos externos em<br />
infraestrutura. Todavia, o capital externo que entra vai para o mercado fi<strong>na</strong>nceiro. Os<br />
grandes investimentos estão sendo feitos com recursos do BNDES, mesmo para<br />
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P r o p o s t a s d a s c o o p e r a t i v a s a o s c a n d i d a t o s à P r e s i d ê n c i a d a R e p ú b l i c a - J u l h o 2 0 1 0<br />
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