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Uma alternativa real<br />
Todos nós pensamos encontrar no mundo exterior as soluções para os problemas que a<br />
vida nos proporciona. Por exemplo, quando alguém tem dificuldades económicas procura<br />
apoios junto dos bancos, dos familiares ou vende algo que possui.<br />
No entanto, se essa necessidade não foi pontual, e se se trata da repetição duma situação<br />
que já antes se tinha verificado, é possível que após o período de conforto proporcionado<br />
pelo auxilio que se recebeu, o mesmo fenómeno venha a repetir-se. Pode não ser no<br />
mesmo contexto mas, uma atenta observação mostrará que o conteúdo da situação é a<br />
mesmo. Voltará a ser uma dificuldade financeira.<br />
Podemos mudar de terra, de projecto e até de método mas o problema repetir-se-á<br />
indefinida<strong>mente</strong> até que compreendamos que as soluções procuradas no exterior são<br />
apenas uma forma de nunca mais resolver o problema, ou seja que servem apenas para<br />
perpetuá-lo. E cada vez que nos surge o mesmo tipo de problema é como se alguém no<br />
nosso interior nos dissesse: “escolhe de novo”.<br />
O exemplo acima descrito serve como referência a qualquer situação a qual, embora<br />
tenhamos feito tudo para a resolver, teima em surgir periodica<strong>mente</strong> na nossa vida.<br />
Se persistirmos numa escolha feita no mundo exterior para resolver um problema aí<br />
percepcionado, seremos certa<strong>mente</strong> confrontados de novo com a rejeição, abandono,<br />
carência e sofrimento. Só uma mudança na nossa forma de pensar poderá mudar o que<br />
iremos percepcionar com os nossos sentidos. A solução do nosso problema crónico. Não<br />
há excepções a esta regra.<br />
A pergunta que deveremos fazer quando confrontados com qualquer aflição crónica, é:<br />
“porque é que eu estou a fazer a isto a mim mesmo?” De seguida devemos procurar dentro<br />
de nós a culpabilidade que, insuspeita<strong>mente</strong>, nos está a fazer da vida um inferno.<br />
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