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A culpa<br />
A culpabilidade é responsável por toda a nossa carência e limitação. Através dela o<br />
ego exerce o seu poder por meio do medo. Quem é culpado merece castigo e<br />
tememos que o castigo nos atinja em qualquer momento.<br />
Sentimo-nos culpados por alguma coisa que acreditamos que fizemos ou que<br />
devíamos ter feito e não fizemos. É o significado do pecado. A nossa culpa é<br />
projectada no futuro, onde acreditamos que merecemos castigo. Depois somos nós<br />
que esquecemos que fomos nós que projectámos a nossa culpa e então agora<br />
acreditamos que as pessoas nos atacam ou fazem sofrer injusta<strong>mente</strong>.<br />
Tentamos resolver os nossos problemas através das suas manifestações exteriores,<br />
em vez da sua fonte (culpa) nas suas <strong>mente</strong>s.<br />
Nós acreditamos na realidade do mundo físico porque reprimimos o facto de que o<br />
fizemos.<br />
Quando na universidade aprovamos um exame já não precisamos de voltar a<br />
frequentar essa cadeira mas, se não aprovamos teremos de voltar fazer exame. O<br />
mesmo se passa na escola da vida onde tudo é concebido por analogia com o<br />
mecanismo da <strong>mente</strong>. As provações são lições que serão repetidas, embora em<br />
contextos diferentes mas cujo substrato é bem similar e em que cada vez que somos<br />
submetidos a elas é como se nos dissessem “escolhe outra vez”. Ou seja, escolhe<br />
entre o ego e o Amor.<br />
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