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CAPTAÇÃO DE RECURSOS Da teoria à prática - SOS Mata Atlântica

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2.2. Lembre-se: as pessoas<br />

querem ajudar<br />

Em quase qualquer lugar do mundo as pessoas respondem de maneira<br />

favorável quando se deparam com uma necessidade humana urgente.<br />

Querem ajudar. Querem reverter injustiças, apoiar os menos favorecidos,<br />

abrigar aqueles em perigo e proteger aqueles que não têm<br />

condições de cuidar de si. Esse sentimento une a humanidade.<br />

O desafio para as entidades é canalizar essa necessidade quase instintiva<br />

de ajudar, convidando as pessoas a assim fazerem por meio das<br />

organizações das quais elas fazem parte. É preciso demonstrar que a<br />

melhor maneira de ajudar efetivamente é por meio de organizações. E é<br />

preciso mostrar para as pessoas que isso é fácil e também gratificante.<br />

Uma organização com habilidade na captação de recursos sabe facilitar<br />

o processo das pessoas agirem a partir de um impulso de solidariedade.<br />

E as entidades fazem isso porque reconhecem que o impulso<br />

de ajudar é muitas vezes motivado tanto por emoção quanto por razão<br />

e pode ser fugaz. Uma vez perdido, muitas vezes fica perdido para<br />

sempre dentro do grande leque de oportunidades que se apresentam<br />

com tanta freqüência.<br />

É importante que a organização que capta recursos valorize os doadores.<br />

Deve ser emitido um recibo e enviada alguma forma de agradecimento<br />

o mais breve possível. Doações muito grandes ou inusitadas<br />

devem receber reconhecimento especial. É importante que todo doador<br />

sinta que contribuiu de maneira importante para uma iniciativa<br />

significativa que está sendo realizada em sua comunidade. Dessa forma,<br />

a organização prepara o caminho para poder voltar e pedir mais.<br />

É importante lembrar também que captar recursos significa construir<br />

relacionamentos. Deve-se sempre ter em mente que mais da metade daqueles<br />

que fazem uma doação a uma organização pela primeira vez fará<br />

outras doações no futuro se a primeira experiência tiver sido positiva.<br />

2.3. Peça o que você quer<br />

Um dos erros mais simples – e mais graves – cometido por entidades<br />

que captam recursos é ser modesto demais no pedido. Ou seja, pedem<br />

de um doador atual, ou em potencial, que doe uma quantia que<br />

nem desafia e nem inspira, apenas porque parece ser razoável e, aparentemente,<br />

há menos possibilidade de ser recusada.<br />

Muitas vezes as organizações caem nessa armadilha em razão da<br />

inexperiência. Talvez não tenham pesquisado e não estejam cientes do<br />

quanto o doador em potencial poderia doar. Na maioria das vezes,<br />

contudo, simplesmente subestimam o poder que seu trabalho tem para<br />

inspirar apoio de peso. No Canadá muitas vezes o que resulta dessa<br />

postura são organizações que gastam muito tempo vendendo produtos<br />

FACILITE<br />

Há diversos meios que uma organização<br />

pode utilizar para facilitar<br />

que alguém efetue uma doação.<br />

Por exemplo:<br />

■ abrir uma conta corrente específica<br />

para doações;<br />

■ criar uma linha telefônica especial<br />

para doações;<br />

■ carta-resposta indicando formas<br />

de contribuição (depósitos em conta,<br />

cartão de crédito, associação, assinatura<br />

de boletim etc.)<br />

Para estratégias de captação<br />

de recursos junto a indivíduos,<br />

ver página 73.<br />

<strong>CAPTAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RECUR<strong>SOS</strong></strong>. DA TEORIA À PRÁTICA 27

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