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CAPTAÇÃO DE RECURSOS Da teoria à prática - SOS Mata Atlântica

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SUGESTÕES PARA A HORA<br />

<strong>DE</strong> CONVERSAR COM UM<br />

POTENCIAL DOADOR<br />

■ Nunca contra-argumente e sim,<br />

procure concordar. Por exemplo:“Eu<br />

entendo porque este fato incomodaria<br />

você” ou “com certeza você<br />

tem todo direito de pensar assim.”<br />

■ Use uma seqüência de palavras<br />

envolvendo o verbo sentir:“Eu sei<br />

exatamente o que você está sentindo.<br />

Já senti a mesma coisa e outras<br />

pessoas me falaram que sentiram<br />

assim também”. Isto convence a<br />

pessoa que faz a objeção de que<br />

além de seus sentimentos serem<br />

aceitos, eles também foram compreendidos.<br />

■ Caso haja um mal-entendido a<br />

respeito das informações básicas,<br />

esclareça as preocupações do doador<br />

e informe os fatos. Ofereça fornecer<br />

maiores informações ao doador<br />

a fim de ajudá-lo a tomar a decisão.<br />

■ Ofereça encontrar-se com a esposa<br />

do doador se este nunca toma<br />

uma decisão sem consultá-la primeiro.<br />

■ Nunca imagine que o doador esteja<br />

dizendo “não”, a não ser que<br />

ele o diga de fato.<br />

90 <strong>CAPTAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RECUR<strong>SOS</strong></strong>. DA TEORIA À PRÁTICA<br />

mesmas. A pessoa deve entender a diferença que a contribuição<br />

faria para o trabalho da organização.<br />

O captador precisa parecer calmo, entusiasmado e confiante<br />

e, para isso, é necessário que esteja bem preparado para a reunião.<br />

Muitas vezes, membros da diretoria e voluntários receiam<br />

passar a impressão de não ter conhecimento aprofundado sobre<br />

a organização. Não há nenhum problema em levar junto um<br />

funcionário envolvido com o programa e que seja capaz de responder<br />

perguntas mais específicas. Mas, se o doador em potencial<br />

faz uma pergunta que o captador não sabe responder, ele<br />

pode dizer “não sei, mas será um prazer obter estas informações<br />

para você”.<br />

É necessário ajudar o doador em potencial a entender que<br />

doar para a organização é uma extensão lógica e natural de seus<br />

interesses e preocupações. Faça perguntas para o doador em potencial<br />

no decorrer da reunião a fim de confirmar seu interesse,<br />

como por exemplo: “você concorda com essa abordagem?”<br />

Quando enfim o captador solicita a doação, ele deve olhar no<br />

olho do doador em potencial e falar clara e firmemente: “Você<br />

pode nos ajudar com uma contribuição de $300?” ou “Esperamos<br />

que você possa doar de $500 a $1.000.” Após o pedido, é a<br />

vez do potencial doador falar. Às vezes, a resposta é: “Gostaria<br />

de ajudar, mas esse valor está além das minhas possibilidades”.<br />

O captador deve perguntar: “Qual seria um valor acessível?”<br />

Outras vezes, o doador em potencial faz objeções. O captador<br />

deve escutar atentamente o que ele tem a falar. !<br />

LIDANDO COM OBJEÇÕES<br />

Volte para os exercícios sobre o medo de pedir<br />

(página 85). Identifique todas as objeções.<br />

Pense formas de respondê-las.<br />

FAZENDO O PEDIDO<br />

Simule junto com outras duas pessoas uma situação<br />

em que uma pessoa faz o papel do doador em potencial<br />

de um valor grande, enquanto as outras duas são<br />

a equipe que faz a solicitação. Primeiro, simule um telefonema<br />

solicitando a reunião. Em seguida, faça uma<br />

simulação da reunião.

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