20.04.2013 Views

CAPTAÇÃO DE RECURSOS Da teoria à prática - SOS Mata Atlântica

CAPTAÇÃO DE RECURSOS Da teoria à prática - SOS Mata Atlântica

CAPTAÇÃO DE RECURSOS Da teoria à prática - SOS Mata Atlântica

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

De maneira geral, os métodos de captação de recursos junto aos indivíduos<br />

podem ser agrupados em dois grandes tipos: a) aqueles que<br />

se baseiam na construção de um relacionamento com os doadores e de<br />

uma base de doadores e b) outros métodos, que não dependem dessa<br />

relação. !<br />

5.3.1 Métodos que se baseiam na construção<br />

de relacionamentos<br />

O primeiro desafio da captação de recursos é a obtenção da primeira<br />

doação de algumas pessoas que fazem parte do nível inferior da pirâmide,<br />

ou seja, do universo de potenciais doadores. Para solicitar a<br />

primeira doação, o método mais comum é o uso de malas diretas.<br />

A primeira doação<br />

De modo geral a primeira doação é feita impulsivamente. Alguma<br />

característica da correspondência ou alguma informação do conteúdo<br />

chama a atenção da pessoa e a incentiva a fazer uma doação. Também<br />

pode acontecer quando se compra de um amigo uma rifa ou um ingresso<br />

para um evento especial.<br />

A organização não deve considerar como doador a pessoa que faz<br />

uma doação pela primeira vez. O desafio é incentivar a pessoa a doar<br />

outras vezes. Isso ocorre para cerca de 50% dos doadores.<br />

As pessoas que doam pela segunda vez já refletiram sobre a doação<br />

e podem ser consideradas doadores. São elas que devem ser incluídas<br />

na ‘lista interna’ da organização. E é com elas que se utilizam estratégias<br />

apropriadas para valorizar a generosidade, aprofundar o interesse<br />

e aumentar o valor de doações futuras.<br />

Lista interna<br />

A lista interna da organização, ou seu banco de dados de doadores,<br />

é a base na qual se sustenta todo o programa de captação de recursos<br />

junto a indivíduos. Dentro da lista podem ser identificados vários subgrupos<br />

de doadores.<br />

Enquanto a maioria de doadores (por definição) fazem doações de<br />

valor médio, alguns se destacam ao fazer doações de valor excepcional.<br />

Alguns fazem isto, por exemplo, doando várias vezes ao ano; outros aumentam<br />

o valor que doam a cada ano; outros aderem a um plano de<br />

doação mensal (através de cheques pré-datados, débito automático em<br />

conta bancária ou parcelamento no cartão de crédito). Esses doadores<br />

especiais merecem ser alvos de estratégias especiais de manutenção em<br />

virtude de sua importância para a organização e por serem os mais prováveis<br />

de passarem a níveis mais altos na pirâmide de doações.<br />

Uma operação totalmente madura de captação de recursos é aquela<br />

cujos doadores já incluídos no banco de dados da instituição e que são<br />

receptivos a fazer doações cada vez maiores (doações grandes ou planejadas)<br />

são contatados e incentivados a fazer isto. À medida que um programa<br />

desta natureza se desenvolver, até 60% do total de recursos captados<br />

de indivíduos virão das duas camadas superiores da pirâmide.<br />

Para mais informações sobre<br />

a pirâmide de captação de recursos,<br />

ver página 29.<br />

<strong>CAPTAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RECUR<strong>SOS</strong></strong>. DA TEORIA À PRÁTICA 75

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!