CAPTAÇÃO DE RECURSOS Da teoria à prática - SOS Mata Atlântica
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66 <strong>CAPTAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> <strong>RECUR<strong>SOS</strong></strong>. DA TEORIA À PRÁTICA<br />
■ Metas e objetivos do programa<br />
As metas são enunciados amplos que proporcionam ao leitor<br />
uma compreensão do propósito geral de um programa. Por<br />
exemplo: “aumentar o grau de alfabetização entre adultos desempregados<br />
em centros urbanos” ou “criar ambientes favoráveis para<br />
a identificação e superação de problemas do meio ambiente”.<br />
Os objetivos definem os resultados específicos e mensuráveis<br />
do programa, com prazo determinado. Expressam a melhoria<br />
esperada em relação <strong>à</strong> situacão-problema. Exemplo: “Ao final<br />
da nossa intervenção no mês de novembro, 15 adultos jovens<br />
analfabetos serão capazes de ler com um grau ‘x’ de acerto”.<br />
Nos objetivos, deve constar quem vai mudar, quais comportamentos<br />
vão mudar, como a mudança vai ocorrer, uma estimativa<br />
quantitativa sobre a mudança que vai acontecer e o prazo<br />
em que ela terá ocorrido.<br />
Os objetivos devem ser realistas e alcançáveis. Eles não devem<br />
ser confundidos com as atividades do projeto (a metodologia).<br />
O objetivo de um programa não deve ser proporcionar<br />
aconselhamento, treinamento ou serviços, e sim reduzir ou eliminar<br />
o problema. Há uma seção específica da proposta para<br />
apresentar a metodologia.<br />
■ Metodologia/Atividades<br />
Este componente da proposta deve descrever, com um certo<br />
grau de detalhe, as atividades que serão realizadas para alcançar<br />
os resultados esperados. Também deve indicar porque foram selecionadas<br />
em preferência a todas as demais metodologias que<br />
poderiam ter sido utilizadas. Falar de metodologias alternativas<br />
é importante porque demonstra a familiaridade da organização<br />
com a área de atuação e indica credibilidade.<br />
■ Avaliação<br />
A avaliação do programa de sua organização pode ter dois<br />
propósitos. Primeiro, para analisar o quão efetivo o programa<br />
está sendo no alcance dos objetivos. Isso se chama “avaliação de<br />
resultados” a partir de objetivos claros e mensuráveis. Se a organização<br />
tem dificuldade em determinar quais critérios utilizar<br />
na avaliação do programa, é provável que os objetivos não estejam<br />
específicos o suficiente.<br />
A avaliação também pode servir para identificar e implantar<br />
as mudanças apropriadas ao programa <strong>à</strong> medida em que for executado.<br />
Isso se chama “avaliação de processo”. A fim de tornar<br />
mais objetivas as avaliações de programas ou projetos, <strong>à</strong>s vezes<br />
é prevista a participação de avaliadores externos. Isso também<br />
pode acrescentar credibilidade.<br />
É essencial incluir na proposta a maneira como a avaliação<br />
se dará e também é fundamental começar o processo de avaliação<br />
desde o início da implementação do projeto ou programa.<br />
No caso de querer avaliar mudança em um determinado período<br />
de tempo, é essencial documentar a situação no início do