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VERÃO NA CASA 09 - Universidade do Porto

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Os Babylon Circus estão de volta. Eles não mudaram, nem cresceram. Eles<br />

renasceram! E, ao vivo, estão mais poderosos <strong>do</strong> que nunca. No regresso a Portugal, o<br />

grupo francês traz o quarto álbum de originais, depois de 10 anos de carreira e cerca<br />

de mil concertos em 30 países diferentes. Ao longo deste percurso têm si<strong>do</strong> sempre<br />

notícia, por onde quer que passem, mas nem sempre pelos melhores motivos. Depois<br />

de uma pausa forçada por um acidente que lesou gravemente o vocalista David, o<br />

grupo retomou os concertos, meses depois <strong>do</strong> acidente, e gravou La Belle Étoile, o<br />

espera<strong>do</strong> e bem recebi<strong>do</strong> sucessor de Musika (1997), Au Marché des Illusions (2001) e<br />

Dances of Resistance (2004). Bem, não desmotivou, mas teve bastante repercussão no<br />

seio <strong>do</strong> grupo. Enquanto dantes eles ouviam e eram influencia<strong>do</strong>s por The Clash,<br />

Mano Negra ou Bob Marley, hoje são as histórias <strong>do</strong> dia-a-dia, os sentimentos, o amor<br />

e a amizade que movem os Babylon Circus.<br />

Ska, punk, reggae, rock, swing e música cigana, com um toque circense, que tem por<br />

base uma mensagem bastante positiva, cantada em francês ou inglês. Recorde-se que<br />

tu<strong>do</strong> começou em Lyon, em 1995, pela mão de David e Manu que, rapidamente,<br />

encontraram sete cúmplices: Georges (guitarra), Oliver (tecla<strong>do</strong>s), Dadé (bateria),<br />

Basile (baixo), Rimbaud (acordeão e saxofone), Laurent (trompete) e Clément<br />

(trombone). Desde então já foram mais palhaços <strong>do</strong> que são agora, mas o espírito<br />

continua o mesmo. Diverti<strong>do</strong>s, críticos, bem-humora<strong>do</strong>s e festivos, os Babylon Circus<br />

estreiam-se nos palcos <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e apresentam pela primeira vez no nosso país La Belle<br />

Étoile. Falámos com David Baruchel que, apesar da atribulada digressão com<br />

concertos quase diários, partilhou a energia que os move e algumas das histórias <strong>do</strong><br />

grupo francês.<br />

Editaram La Belle Étoile em Março e será a primeira vez que vão<br />

apresentar ao vivo este trabalho em Portugal. O que pode esperar o<br />

público da Casa da Música?<br />

Acho que nunca nos divertimos tanto a tocar juntos ao vivo. Continuamos na mesma<br />

cheios de energia, mas algumas canções trouxeram algo de novo, o que nos faz sentir<br />

ainda melhor, e o resulta<strong>do</strong> tem si<strong>do</strong> excelente. Portanto, o público português pode<br />

esperar muitas e boas surpresas da sua banda francesa favorita… ehehehe!<br />

E como apresentam este novo trabalho? Que tipo de energia trouxe para a<br />

banda?<br />

É difícil de dizer, apesar <strong>do</strong> álbum já ter si<strong>do</strong> edita<strong>do</strong> há <strong>do</strong>is meses. Lemos nas nossas<br />

páginas <strong>do</strong> myspace, facebook e em outros sítios na Internet que La Belle Étoile soa<br />

diferente, mas que ao mesmo tempo é o melhor disco que fizemos até agora. Estamos<br />

muito contentes com o resulta<strong>do</strong>. Decidimos correr o risco e acrescentar elementos<br />

novos à nossa música, mas a verdade é que continua a soar a Babylon Circus, ao nosso<br />

mun<strong>do</strong>.<br />

Passaram-se cinco anos <strong>do</strong> lançamento de Dances of Resistance que vos<br />

levou em digressão pelo mun<strong>do</strong>. Depois de tu<strong>do</strong> o que viveram, era este o<br />

disco que ansiavam fazer?<br />

Quan<strong>do</strong> começámos a trabalhar no La Belle Étoile não fazíamos ideia de como iria<br />

soar. Primeiro porque é difícil prever, já que to<strong>do</strong>s contribuímos para o resulta<strong>do</strong> final,<br />

mas também porque passámos por experiências muito <strong>do</strong>lorosas durante esse<br />

perío<strong>do</strong>. O acidente que tive depois <strong>do</strong> concerto em Moscovo deixou-me em bastante<br />

mau esta<strong>do</strong> no hospital durante três semanas. Caí de umas escadas e fiquei com um<br />

traumatismo craniano. Não fui visitar o Kremlin, mas conheci cinco hospitais<br />

diferentes em Moscovo - fiz o chama<strong>do</strong> turismo hospitalar. Por todas estas razões, o<br />

La Belle Étoile foi a melhor coisa que nos aconteceu nos últimos tempos.<br />

6/6/<strong>09</strong> 19

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