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Jul<br />
26 Dom 22:00<br />
PRAÇA | 10 €<br />
Festival Uma Casa Portuguesa<br />
CRISTI<strong>NA</strong> BRANCO<br />
HÉLDER MOUTINHO<br />
CRISTI<strong>NA</strong> BRANCO<br />
Conceitua<strong>do</strong>s autores portugueses escreveram sobre o Tempo e Cristina<br />
Branco canta-os no mais recente Kronos<br />
“HONRA-ME O CARIMBO DE FADISTA, MAS NÃO SEI SE O MEREÇO”<br />
É comum ouvir-se dizer que o tempo é o que cada um faz com ele. Tema recorrente<br />
nas conversas <strong>do</strong> dia-a-dia, o tempo, ou a falta dele, é uma das consequências da<br />
velocidade vertiginosa a que vive a sociedade de hoje. Indicativo de intervalos ou<br />
perío<strong>do</strong>s de duração da nossa vida, o tempo é o mesmo para to<strong>do</strong>s, diferin<strong>do</strong> apenas a<br />
forma como cada um escolhe vivê-lo.<br />
O tempo. Este foi o tema escolhi<strong>do</strong> por Cristina Branco, uma das vozes mais cativantes<br />
e sedutoras de Portugal, para o seu novo álbum, Kronos, que teremos oportunidade de<br />
ouvir na Casa da Música. E, a avaliar pelo seu percurso, podemos dizer que a cantora<br />
natural <strong>do</strong> Ribatejo vive o seu tempo de forma intensa. Em 12 anos de carreira, editou<br />
10 álbuns e multiplicou-se em digressões pelo mun<strong>do</strong>.<br />
Já apresenta<strong>do</strong> em França, Bélgica, Holanda, Áustria, Alemanha e Suíça, Kronos é um<br />
álbum constituí<strong>do</strong> por canções inéditas da autoria de diferentes cria<strong>do</strong>res, uni<strong>do</strong>s por<br />
um traço comum: to<strong>do</strong>s têm percursos desenha<strong>do</strong>s ao longo de muitos anos, com<br />
contributos extraordinários na afirmação de um cancioneiro português de qualidade.<br />
O décimo disco de uma longa carreira iniciada em Amesterdão, Holanda, em 1996,<br />
que sucede a <strong>do</strong>is trabalhos de homenagem a duas das maiores influências de Cristina<br />
Branco: Live, dedica<strong>do</strong> a Amália Rodrigues; e Abril, com versões de canções de José<br />
Afonso.<br />
Ao la<strong>do</strong> de Ricar<strong>do</strong> Dias (piano e direcção musical), Bernar<strong>do</strong> Couto e José Manuel<br />
Neto (guitarra portuguesa), Alexandre Silva (viola) e Fernan<strong>do</strong> Maia (viola baixo),<br />
Cristina Branco propõe-se a cantar o Tempo, segun<strong>do</strong> as palavras de autores<br />
convida<strong>do</strong>s, referências no nosso país, como explica em entrevista.<br />
Regressa à Casa da Música para apresentar o seu mais recente trabalho,<br />
Kronos. Como apresenta este disco?<br />
É um trabalho onde a proposta é falar/reflectir sobre o Tempo. O grande mestre.<br />
Como passa por nós, que ensinamentos nos deixa.<br />
O disco é composto por 14 temas inéditos de vários autores<br />
contemporâneos. Porquê José Mário Branco, Sérgio Godinho, Amélia<br />
Muge, Rui Veloso/Carlos Tê, Vitorino, Janita Salomé, Victorino<br />
d’Almeida, Mário Laginha, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva e<br />
Ricar<strong>do</strong> Dias?<br />
A ideia inicial era, em sequência <strong>do</strong> álbum Abril, convidar autores contemporâneos de<br />
José Afonso a comporem para este trabalho, que aborda a temática <strong>do</strong> Tempo.<br />
6/6/<strong>09</strong> 52