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Jul<br />
4 Sáb 22:30<br />
PRAÇA | 10 €<br />
[Brasil]<br />
<strong>NA</strong>TIRUTS (Brasil)<br />
COMUNIDADE NIN-JITSU (Brasil)<br />
LEI DI DAI (Brasil)<br />
Natiruts<br />
Alexandre Carlo antecipa apresentação <strong>do</strong> novo álbum <strong>do</strong>s Natiruts,<br />
Raçaman<br />
“SOMOS BRASILEIROS, NÃO FAZEMOS REGGAE JAMAICANO”<br />
Bastam cinco minutos liga<strong>do</strong>s à Internet para percebermos o alcance <strong>do</strong>s Natiruts no<br />
Brasil. Em qualquer vídeo ao vivo vêem-se milhares de pessoas a cantar, em uníssono,<br />
as músicas da banda brasileira, em ambiente de festa e confraternização.<br />
Um fenómeno com cada vez mais segui<strong>do</strong>res em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, com ideais bem<br />
defini<strong>do</strong>s e um “reggae roots brasileiro” cada vez mais enraiza<strong>do</strong>.<br />
A história <strong>do</strong>s Natiruts começou em Brasília, em 1996, com o estudante de análise de<br />
sistemas Alexandre Carlo a mostrar as suas canções – que tinha composto como<br />
escape das suas alegrias e desilusões com a realidade brasileira – a Juninho. A partir<br />
de então, a dupla passou a animar algumas festas em casas e apartamentos da cidade<br />
dan<strong>do</strong>-se início aos Natiruts. O objectivo não era serem uma banda de reggae<br />
tipicamente jamaicano, visto a influência da música brasileira nas melodias e<br />
harmonias das músicas ser muito forte. E o convite feito por Alexandre (voz e guitarra)<br />
e Juninho (bateria) a Izabella Rocha (voz), Kiko (guitarra), Bruno Doura<strong>do</strong><br />
(percussão) e Luis Mauricio (baixo) aju<strong>do</strong>u na intenção de fazer um “reggae roots<br />
brasileiro”.<br />
As reacções à primeira demo <strong>do</strong> grupo superaram todas as expectativas e dão-lhes<br />
reconhecimento na cidade então conhecida como “capital <strong>do</strong> rock”. Com as atenções<br />
viradas para o grupo, um <strong>do</strong>s melhores estúdios de gravação abriu as portas ao reggae<br />
e gravou o álbum de estreia <strong>do</strong>s Natiruts, Nativus (1997), um disco que,<br />
indiscutivelmente, marcou a sua geração. Inicialmente, este álbum vendeu 40 mil<br />
cópias, mas depois de ter si<strong>do</strong> reedita<strong>do</strong> pela EMI atingiu vendas superiores a 450 mil<br />
exemplares. Deste faziam parte Verbalize e Andei Só. A partir daqui as coisas<br />
aconteceram naturalmente para o grupo. A aceitação <strong>do</strong> povo brasileiro e da ideologia<br />
que “supera modismos e que representa uma geração” foram os pontos mais<br />
gratificantes para os músicos.<br />
Seguiram-se Povo Brasileiro (1999), Verbalize (2001) e Qu4tro (2001), Nossa Missão<br />
(2005) e o mais recente Raçaman (20<strong>09</strong>).<br />
No regresso a Portugal, cada vez mais receptivo ao reggae, os Natiruts apresentam na<br />
Casa da Música um espectáculo novo dedica<strong>do</strong> aos fãs, como explica Alexandre Carlo<br />
em entrevista.<br />
É a quarta vez que vêm a Portugal, o que podemos esperar <strong>do</strong> concerto na<br />
Casa da Música?<br />
Vamos apresentar o espectáculo que acabámos de lançar no Brasil. Diferente <strong>do</strong><br />
antigo, onde privilegiávamos os "hits" da banda <strong>do</strong>s últimos dez anos. Agora estamos<br />
6/6/<strong>09</strong> 22