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em parceria com a <strong>Universidade</strong> Júnior da <strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, a iniciativa destinase<br />
a jovens em idade escolar.<br />
Quem pensa que a tecnologia não tem sensibilidade artística, engana-se. Ao longo de<br />
quatro dias os participantes nas actividades vão trabalhar para provar exactamente o<br />
contrário. Ambas as experiências radicais, por partirem de esquemas de composição<br />
singulares e precursores, são apresentadas ao público no dia 16 de Julho.<br />
Informações e inscrições: www.universidadejunior.up.pt<br />
iPhone Orchestra<br />
IPHONE ORCHESTRA<br />
Rui Penha e Filipe Lopes<br />
Parceria com a <strong>Universidade</strong> Júnior<br />
Público Alvo: alunos <strong>do</strong> 9º -11º ano<br />
O CONCERTO FAZ-SE <strong>NA</strong> PALMA DA MÃO<br />
Pegue nos instrumentos musicais que quiser, eléctricos e acústicos; vá buscar<br />
sintetiza<strong>do</strong>res, amplifica<strong>do</strong>res, grava<strong>do</strong>res de to<strong>do</strong>s os sons… e carregue-os no bolso.<br />
Quan<strong>do</strong> lhe apetecer, coloque-os na palma da mão e, voilá, faça música. Mais: dê um<br />
concerto senta<strong>do</strong> no sofá ou no meio da montanha. Isto parece-lhe irreal? Lembre-se<br />
<strong>do</strong> iPhone. Ah, o iPhone… Pois é por este território que se desenvolve a iPhone<br />
Orchestra.<br />
Dota<strong>do</strong> de enésimas funções, este dispositivo móvel permite a qualquer cidadão criar o<br />
seu próprio repertório, quan<strong>do</strong> e onde quiser, mesmo que não tenha conhecimentos<br />
formais de música. Aliás, nunca se tornou tão simples compor. Com diversos sensores<br />
integra<strong>do</strong>s – acelerómetros, ecrã sensível ao toque, microfone, GPS –, o altifalante<br />
embuti<strong>do</strong> no iPhone pode ser usa<strong>do</strong> para muito mais <strong>do</strong> que simples toques de<br />
telemóvel. Fazer tocar uma flauta com um sopro, despertar as teclas de um xilofone na<br />
lisura <strong>do</strong> visor, localizar sons com o GPS (e controlá-los), reclamar nova dimensão<br />
para ruí<strong>do</strong>s de passos e vozes são exemplos de opções possíveis.<br />
Orientada por Rui Penha e Filipe Lopes, a iPhone Orchestra vai permitir a um grupo<br />
de jovens elaborar um repertório próprio que será apresenta<strong>do</strong> ao público num<br />
modelo de concerto inova<strong>do</strong>r – algo natural, atenden<strong>do</strong> a que tu<strong>do</strong> aqui é inteiramente<br />
novo, sem paradigma em que basear o trabalho. A apresentação poderá ocorrer na<br />
Casa da Música ou num lugar mais inespera<strong>do</strong>, quem sabe se com a orquestra<br />
dispersa: com o wireless, há possibilidade de ligar em rede os “iPhoners” que se<br />
desejar.<br />
A experiência vai permitir explorar projectos associa<strong>do</strong>s ao Serviço Educativo da Casa<br />
da Música: a interacção com os softwares de criação musical da Digitópia; o controlo<br />
de instrumentos através de meios inova<strong>do</strong>res (sen<strong>do</strong> exemplo o Gamelão Robótico,<br />
sistema tecnológico e sensorial adapta<strong>do</strong> ao gamelão para o Ao Alcance de To<strong>do</strong>s 20<strong>09</strong><br />
e que agora poderá ser controla<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> iPhone); e no contexto ideológico a<br />
abertura da criação musical a não músicos. Sobre este último item, Rui Penha<br />
sublinha que nesta Orquestra “a liberdade de composição é total”, haven<strong>do</strong> espaço ao<br />
experimentalismo de novas sonoridades, mas também à integração, se assim for<br />
deseja<strong>do</strong> pelo grupo, a sons ditos mais comerciais.<br />
Skate Ensemble<br />
6/6/<strong>09</strong> 60