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mwangolé Maskara<strong>do</strong> – jovem talento <strong>do</strong> kuduro –, remisturas <strong>do</strong> brasileiro DJ<br />
Chernobyl – que produziu o Bonde <strong>do</strong> Role – e <strong>do</strong>s Radioclit.<br />
Para além de ser o nome deste projecto, Batida é também o nome de muitas das<br />
compilações pirata que circulam nas ruas de Luanda. Saem to<strong>do</strong>s os dias,<br />
directamente <strong>do</strong> Musseke (gueto) para to<strong>do</strong>s os Kan<strong>do</strong>ngueiros (tipo táxi), que é o<br />
meio de transporte público usa<strong>do</strong> por grande parte <strong>do</strong> povo de Luanda. Estas<br />
compilações são maioritariamente dedicadas ao kuduro e à kizomba e revelam, mais<br />
<strong>do</strong> que a própria rádio, o som que está a bater no momento. As Batidas são um<br />
instrumento essencial na promoção de qualquer artista.<br />
É também nome <strong>do</strong> projecto que divulga, semanalmente na rádio e na Internet, as<br />
novas tendências da música urbana de raiz ou inspiração Afro. Sonoridades como<br />
kwaito, kuduro, funk, afrobeat, dancehall ou afro house.<br />
Na Casa da Música, o projecto Batida vai apresentar o disco Dance Mwangolé, repleto<br />
de tesouros da música angolana, com beats pensa<strong>do</strong>s para pôr to<strong>do</strong>s a dançar. Refirase<br />
que “Dance Mwangolé” foi um termo usa<strong>do</strong> pelo Sbem – um <strong>do</strong>s pioneiros<br />
essenciais <strong>do</strong> kuduro – para descrever tu<strong>do</strong> o que seja Techno feito por um Mwangolé<br />
(Angolano).<br />
UMA <strong>CASA</strong> PORTUGUESA<br />
O festival Uma Casa Portuguesa propõe uma viagem pelas múltiplas expressões da<br />
música tradicional e popular portuguesa, levan<strong>do</strong>-nos a paragens tão distintas quanto<br />
o fa<strong>do</strong>, os agrupamentos filarmónicos ou as mais genuínas manifestações da música<br />
regional.<br />
Os clássicos <strong>do</strong> cancioneiro tradicional nas sete vozes femininas <strong>do</strong> grupo Segue-me à<br />
Capela, as danças e cantares das Terras de Miranda ou o humor <strong>do</strong>s Adiafa ao som da<br />
viola campaniça alentejana revelam-nos os ambientes rurais da música tradicional<br />
portuguesa.<br />
O universo <strong>do</strong> fa<strong>do</strong> vê-se invadi<strong>do</strong> pelo jazz num concerto de Mário Laginha e<br />
Bernar<strong>do</strong> Sassetti. Os <strong>do</strong>is pianistas responderam ao desafio da Casa da Música com<br />
um concerto original que assinala o 10º aniversário da morte de Amália Rodrigues.<br />
Não faltarão também oportunidades para ouvir algumas das grandes vozes da<br />
actualidade <strong>do</strong> fa<strong>do</strong>, como Cristina Branco e Hélder Moutinho, ou para descobrir a<br />
nova abordagem de António Zambujo, plena de referências à música brasileira.<br />
O ano <strong>do</strong> Brasil serve de pretexto para revelar as faces mais desconhecidas da música<br />
nordestina, os ritmos e os cantares rurais de Pernambuco e Alagoas nas vozes de<br />
Renata Rosa e <strong>do</strong> grupo Siba e a Fuloresta.<br />
As festas populares típicas <strong>do</strong> Verão não seriam as mesmas sem a presença das bandas<br />
filarmónicas. Nas tradicionais arruadas e procissões, ou tocan<strong>do</strong> música festiva no<br />
coreto, são há mais de 200 anos presença fundamental na nossa música. Tem, por<br />
isso, especial significa<strong>do</strong> o encontro de bandas que traz oito agrupamentos da região<br />
ao palco da Praça.<br />
Jul<br />
08 Qua 22:00<br />
SALA 2| 10 €<br />
Festival Uma Casa Portuguesa<br />
6/6/<strong>09</strong> 31