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VERÃO NA CASA 09 - Universidade do Porto

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forma espontânea. As letras das nossas canções são divertidas e a nossa família tem<br />

vin<strong>do</strong> a crescer. Por to<strong>do</strong> o la<strong>do</strong> onde passamos fazemos sempre muitos amigos e fãs.<br />

O que podemos esperar <strong>do</strong> vosso concerto na Casa da Música?<br />

Muita diversão! Uma batida electro contagiante misturada com o swing orgânico da<br />

banda e, ainda, muitas guitarras de rock. Há ainda a interacção com o público que nos<br />

nossos espectáculos tem muito espaço. No fim <strong>do</strong> concerto convidamos as meninas a<br />

subirem ao palco para dançarem connosco - pois é bem melhor <strong>do</strong> que contratar<br />

dançarinas – e enquanto elas dançam, eles curtem o bom e velho rock.<br />

É a primeira vez que vêm a Portugal. Qual a percepção que têm <strong>do</strong> nosso<br />

país?<br />

Um país fantástico, com muita cultura, excelente gastronomia, um povo simpático,<br />

bem-educa<strong>do</strong>, hospitaleiro e acolhe<strong>do</strong>r. No Rio Grande <strong>do</strong> Sul temos a cultura<br />

açoriana muito presente; <strong>Porto</strong> Alegre foi fundada por casais açorianos e chegou a<br />

chamar-se <strong>Porto</strong> <strong>do</strong>s Casais; já a cidade <strong>do</strong> meu pai, Santo António da Patrulha, tem<br />

muito presente a cultura portuguesa, nos costumes locais, no jeito de falar e na própria<br />

gastronomia. De certeza que me vou sentir em casa!<br />

Na bagagem trazem Atividade na Laje. Como tem funciona<strong>do</strong> o disco ao<br />

vivo?<br />

O nosso espectáculo é um apanha<strong>do</strong> da nossa carreira, dançante e enérgico, onde<br />

também tocamos algumas músicas <strong>do</strong> Atividade na Laje. No entanto, não tocamos só<br />

músicas novas. Gostamos que o público intervenha no alinhamento, até porque a voz<br />

<strong>do</strong> povo é a voz de Deus. Este disco tem um amadurecimento artístico importante, é<br />

mais eletro-rock. Foi muito trabalha<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s e é ao vivo que mostramos a nossa<br />

energia. O palco tem uma magia peculiar e nós somos vicia<strong>do</strong>s por essa adrenalina - é<br />

essa energia que queremos passar para o público.<br />

Seis álbuns e milhares de cópias vendidas, 14 anos de carreira e muitos<br />

concertos. Qual o balanço que fazem?<br />

Estamos muito felizes! Nada me dá mais prazer <strong>do</strong> que me meter à estrada num país<br />

como o Brasil que tem dificuldade em se destacar artisticamente devi<strong>do</strong> a falta de<br />

investimento em cultura. Nós trabalhamos bastante para ter um resulta<strong>do</strong> artístico<br />

competente e vivermos só da música, mas é a nossa vida e estamos orgulhosos por<br />

sermos uma banda com personalidade que destoa das características locais. Fazemos<br />

um som único e, mesmo assim, conseguimos ter sucesso.<br />

A vossa música tem funk-eletro-rock. Quais as vossas influências?<br />

AC/DC, George Clinton, Afrika Bambaataa, Kraftwerk, Jimi Hendrix e 2 Live Crew…<br />

mas são só influências porque o nosso som é único. Quan<strong>do</strong> ouvimos o Rap da<br />

Felicidade, em 1995, reconhecemos instantaneamente que aquela sonoridade é muito<br />

influenciada pelo som de Miami. Em 2002, quan<strong>do</strong> tocámos com os Red Hot Chili<br />

Peppers, no Brasil, o Chad Smith disse-nos que a maioria das bandas de suporte que<br />

tocavam como eles eram cópias, mas que connosco é diferente porque não fazemos a<br />

mesma música, apesar de termos as mesmas influências. Foi muito engraça<strong>do</strong> porque<br />

ele subiu ao palco antes <strong>do</strong> concerto para cantar um tema <strong>do</strong>s Funkadelic connosco.<br />

Como artista, foi o maior motivo de orgulho que já tive.<br />

Foi eleito deputa<strong>do</strong> estatal <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul em 2007. Como surge a<br />

política na sua vida e o que defende?<br />

Foi uma surpresa para to<strong>do</strong>s, menos para o Fredi (guitarra) e para o Nan<strong>do</strong> (baixo),<br />

que já me conhecem há muito tempo. Resolvi entrar para a política porque senti<br />

necessidade de transformar a Educação <strong>do</strong> Brasil. Precisamos investir muito mais<br />

nesta área para podermos ter escolas modernas, dinâmicas e atractivas para os alunos.<br />

6/6/<strong>09</strong> 26

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