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VERÃO NA CASA 09 - Universidade do Porto

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special sessions subordinadas aos temas da Visualização de da<strong>do</strong>s de música,<br />

Desafios actuais nas tecnologias de som e música, Som Interactivo e Composição<br />

Algorítmica e Música Interactiva. As inscrições para as apresentações científicas e<br />

para os concertos estarão abertas até ao arranque da conferência (22 de Junho para<br />

quem adquirir os bilhetes através <strong>do</strong> site da conferência<br />

(http://smc20<strong>09</strong>.smcnetwork.org/) e poderá usufruir de preços mais acessíveis).<br />

Estes eventos contam com o apoio financeiro <strong>do</strong> Instituto Politécnico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (IPP),<br />

da <strong>Universidade</strong> Católica Portuguesa (UCP), <strong>do</strong> Programa UTAustin|Portugal, da<br />

Acção COST IC0601 Sonic Interaction Design (financiada pela European Science<br />

Foundation), da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e da <strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.<br />

JORMA PANULA: Masterclass e concerto<br />

Jul.<br />

22 Qua a 30 Qui<br />

SALA SUGGIA e SALA 2<br />

Masterclass de direcção de orquestra com Jorma Panula<br />

31 Sex 21:00<br />

SALA SUGGIA<br />

ORQUESTRA <strong>NA</strong>CIO<strong>NA</strong>L DO PORTO<br />

Concerto da masterclass de Jorma Panula<br />

O MEU REINO POR UMA ORQUESTRA!<br />

Quan<strong>do</strong> abres uma partitura, há o nome da obra. O número <strong>do</strong> Opus, o<br />

nome <strong>do</strong> compositor, talvez uma indicação de tonalidade ou de tempo?<br />

E o menu…instrumentação. Por onde começar? Jorma Panula<br />

Esta introdução de Jorma Panula ao seu curso de direcção representa apenas o início<br />

de um dilema cuja resposta requer anos de preparação e levanta um problema<br />

verdadeiramente difícil de concretizar. Ao contrário de to<strong>do</strong>s os outros estudantes de<br />

música que têm um instrumento para praticar horas a fio por dia, os maestros em<br />

formação não têm à sua disposição uma orquestra para ensaiar. Quan<strong>do</strong> chega a hora<br />

da verdade, como pode o maestro expressar com as mãos todas as ideias que tem na<br />

cabeça?<br />

Com a sua longa experiência, Jorma Panula sabe que os jovens maestros “têm muitas<br />

ideias e querem-nas transmitir o melhor possível, sem perder nada. Por vezes com<br />

alguma impaciência. É bom ter uma visão sobre a música, não ficar apenas a bater o<br />

tempo. Se isso acontecer as orquestras sentem.”<br />

As orquestras são organismos complexos. “Qualquer que seja o tipo de formação<br />

(ensemble, orquestra sinfónica, companhia de ópera ou coro), há artistas no grupo que<br />

pensam de maneiras muito diferentes e têm uma ideia própria sobre a música.”<br />

Jorma Panula prossegue a introdução ao seu curso dan<strong>do</strong> exemplos <strong>do</strong>s muitos<br />

problemas práticos e teóricos com que um maestro se depara. Encontrar uma solução<br />

para cada um desses problemas não tem uma receita pré-definida. Primeiro é<br />

necessário compreender cada partitura dentro <strong>do</strong>s moldes estéticos em que foi<br />

concebida. “Na Música Antiga não eram necessárias indicações de tempo. As danças<br />

eram conhecidas e as suites seguem os seus tempos. Mas quem sabe hoje em dia como<br />

se dançavam o menuet, a allemande, a gavotte ou a sarabande – talvez um curso de<br />

dança ajude. Basta ouvir um tango ou uma valsa para perceber que são geralmente<br />

toca<strong>do</strong>s muito depressa. Nos primórdios da valsa as senhoras usavam vesti<strong>do</strong>s<br />

compri<strong>do</strong>s, não usavam minissaia (waltz musette). Os homens tinham os seus<br />

uniformes. Estas são apenas algumas pistas para compreender os tempos adequa<strong>do</strong>s à<br />

música desses perío<strong>do</strong>s.”<br />

6/6/<strong>09</strong> 67

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