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VERÃO NA CASA 09 - Universidade do Porto

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“necessidade de marketing”: não é à toa que o último espectáculo <strong>do</strong> grupo se chama<br />

Crassh playin’like STOMP. Mas atenção, a rapaziada de Aveiro “tem uma identidade<br />

própria”.<br />

Vassouras, revistas, latas, caixas de fósforos ou baldes, além <strong>do</strong> corpo, ganham<br />

outra vida em performances com uma forte componente cénica e teatral.<br />

GUITARRAS E BAIXOS ELÉCTRICOS<br />

NUMA ORQUESTRA INÉDITA<br />

“A Casa vai tremer…” – Peixe (ou Pedro Car<strong>do</strong>so) ri-se ao vaticinar uma boa descarga<br />

de decibéis no Sonópolis, por obra da Orquestra de Guitarras e Baixos Eléctricos,<br />

formação inédita a investir agora na sua autonomia. E escrevemos agora porque o<br />

grupo nasceu na Casa da Música, no Curso de Formação de Anima<strong>do</strong>res Musicais<br />

2007-08. Ou seja, na sua curta carreira, a Sonópolis segue-se Sonópolis, mas muda o<br />

estatuto e a visibilidade.<br />

Com 25 elementos (dezoito guitarras, seis baixos e uma bateria), a Orquestra<br />

apresenta um conceito novo para instrumentos íntimos <strong>do</strong> rock. O projecto tem<br />

direcção artística de Peixe, que na organização <strong>do</strong> grupo conta com Maria Mónica,<br />

uma baixista a salvar a honra feminina da formação que, de resto, dedilha no<br />

masculino. “Calhou assim”, dizem ambos, e não é algo que implique com os objectivos<br />

de to<strong>do</strong>s: “Apresentar um som bastante envolvente, experimental a to<strong>do</strong>s os níveis, e<br />

realizar espectáculos sempre diferentes. A propriedade sónica e a performance<br />

improvisada são as características principais”.<br />

Na primeira parte <strong>do</strong> Sonópolis vão tocar em movimento, o que implicará alguns<br />

ajustes na sua concepção de concerto: os amplifica<strong>do</strong>res, portáteis, são a pilhas<br />

(decibéis ligeiramente mais fracos, nada que depois não se compense no palco) e Peixe<br />

vai ter de arranjar formas alternativas de tocar e dirigir os músicos enquanto andam,<br />

já que o méto<strong>do</strong> a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> tem si<strong>do</strong> um léxico de sinais gestuais, comunica<strong>do</strong>s<br />

enquanto corre a música e não os seus intérpretes... Mas é só mais uma prova à<br />

capacidade de improviso, levada com um sorriso.<br />

“Apresentar um som bastante envolvente, experimental a to<strong>do</strong>s os níveis, e realizar<br />

espectáculos sempre diferentes. A propriedade sónica e a performance improvisada<br />

são as características principais”.<br />

A TUBA FAZ-SE<br />

A NOVOS TERRITÓRIOS<br />

Se os instrumentos fossem fala<strong>do</strong>s pela personalidade, dir-se-ia que a da tuba é forte e<br />

aventureira. Distante <strong>do</strong> retrato a sépia em que surgia confinada à banda filarmónica,<br />

nos últimos anos fez-se a novos territórios musicais e tomou o gosto pela<br />

experimentação. É o prazer da incursão por repertórios imprevisíveis que está na<br />

origem <strong>do</strong> Tuba Ensemble, especialmente constituí<strong>do</strong> para o Sonópolis.<br />

Forma<strong>do</strong> por cerca de 20 elementos, a maioria jovens estudantes de música,<br />

portugueses e ingleses, o ensemble é dirigi<strong>do</strong> por Sérgio Carolino e Oren Marshall,<br />

<strong>do</strong>is <strong>do</strong>s responsáveis pela modernização <strong>do</strong> repertório para tuba. Com o público cada<br />

vez mais prepara<strong>do</strong> para ouvir o instrumento e um crescente número de interessa<strong>do</strong>s<br />

em aprender a <strong>do</strong>miná-lo, foi muito fácil reunir este grupo.<br />

Apresentan<strong>do</strong>-se no Sonópolis com “a sua própria música”, o Tuba Ensemble revela a<br />

intenção, desde o início, de “fugir aos padrões tradicionais” para tuba a que músicos e<br />

6/6/<strong>09</strong> 9

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