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SOCIEDADE BROTERIANA - Biblioteca Digital de Botânica ...

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poseram na boca do Bio Arari o chegaram a frutificar 3 a 4 vezes<br />

por ano consoante as podas.<br />

O limão doce <strong>de</strong>ve-se à diligência <strong>de</strong> Jose da Serra e, em 1773<br />

foi transportado da Capitania do Rio Negro para a do Maranhão.<br />

As atas, caneleiras e outras plantas asiáticas foram introduzidas<br />

pelo Governador da Fortaleza <strong>de</strong> Santarém que as trouxera do<br />

Oriente.<br />

O Dr. Alexandre queria que as culturas se fizessem nos pontos-<br />

on<strong>de</strong> eram mais produtivas para assim evitar esforços inúteis.<br />

Por exemplo entendia êle que três géneros <strong>de</strong>viam ser privativos'<br />

da Capitania do Negro: o anil, o café e o tabaco. Qualquer <strong>de</strong>les<br />

se dá bem nela e assim podiam competir em preço com os das regiões<br />

on<strong>de</strong> os transportes não sobrecarregam tanto, como no Pará por<br />

exemplo. Devia <strong>de</strong>ixar-se ao Pará o cacau que lá prospera. As<br />

canoas que do Pará viessem à Capitania com os produtos <strong>de</strong> impor¬<br />

tação, no seu regresso levariam os do Rio Negro.<br />

Ε para que os esforços dos agricultores fossem recompensados<br />

queria êle que não houvesse gran<strong>de</strong>s baixas <strong>de</strong> preço.<br />

« Saiba-se por tanto, e <strong>de</strong>termine-se por hHa vez, quantas são as<br />

arrobas <strong>de</strong> caffé, <strong>de</strong> anil e <strong>de</strong> tabaco, que annualmente se precizão,<br />

para se lhe conservar hum preço racionavel, porq. 6<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> %m prim. 0<br />

q. e<br />

<strong>de</strong>ste calculo<br />

logar a conservação eguavel daquelle preço, com<br />

o Lavrador inalteravelmente pô<strong>de</strong> contar. »<br />

A falta <strong>de</strong> pessoas competentes que inspeccionassem as roças<br />

para indicar a forma como <strong>de</strong>viam fazer as culturas <strong>de</strong>terminava que<br />

estas não fossem o que <strong>de</strong>viam ser.<br />

O café, diz o Dr. Alexandre, nada daria se não fosse o terreno e<br />

clima serem tão favoráveis para êle. Censura a plantação, <strong>de</strong>nsa,<br />

« os caffezaes dO costume, são huns intricados labirinthos <strong>de</strong> ramos<br />

<strong>de</strong> huHs entrelaçados,, com os dos outros caffezeiros.» e o não serem<br />

podados baixo o que permitiria uma criteriosa apanha.<br />

Não se limitaram os portugueses a <strong>de</strong>senvolver a agricultura, as<br />

indústrias mereceram também a sua atenção.<br />

Dão uma i<strong>de</strong>a perfeita dos esforços feitos por Portugal para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento económico do Brasil os Avisos expedidos em 21<br />

<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1750 pelo Secretário <strong>de</strong> Estado Marco António d'Aze-<br />

vedo Coitinho aos Vice-Reis da índia e Brasil e ao Capitão General<br />

do Estado <strong>de</strong> Grão Pará e Maranhão.<br />

Determinaram-se neles que « conseguissem da Península da índia,

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