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SOCIEDADE BROTERIANA - Biblioteca Digital de Botânica ...

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MUSCÍNEAS DE TRÁS-OS-HONTES<br />

Vidago, Vale <strong>de</strong> Vila Pouca e Serra do Marão<br />

POR<br />

ARTUR ERVIDEIRA<br />

1." Assistente na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sciências<br />

da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa<br />

I<br />

(Hf USCI)<br />

Entre as Criptogamicas celulares, as Muscíneas e os Líquenes<br />

são as plantas que maiores cuidados têm merecido ultimamente aos<br />

nossos naturalistas. Ε a avaliar pelas sucessivas herborizações que<br />

se têm efeituado e pelo entusiasmo com que têm sido 'empreendidas<br />

é <strong>de</strong> esperar que <strong>de</strong>ntro em pouco possamos consi<strong>de</strong>rar regularmente<br />

conhecidas as nossas floras briológica e liquenológica.<br />

No entanto algumas províncias há, como o Alentejo e Trás-os-<br />

-Montes, on<strong>de</strong> o estudo das Muscíneas está ainda por fazer.<br />

É certo que o Alentejo, sob o ponto <strong>de</strong> vista briológico, pouco<br />

interesse nos po<strong>de</strong> oferecer, pois que, tratando-se <strong>de</strong> uma vasta pla¬<br />

nície <strong>de</strong> insignificante irrigação, a sua flora briológica além <strong>de</strong> pobre,<br />

está limitada em gran<strong>de</strong> parte às Muscíneas <strong>de</strong> mais fácil expansão<br />

e aclimatação. Tivemos ainda há pouco tempo, com o estudo dos<br />

Musgos da Serra <strong>de</strong> Ossa, a confirmação do que acabamos <strong>de</strong> dizer.<br />

Estas consi<strong>de</strong>rações não se po<strong>de</strong>m tornar extensivas à província<br />

<strong>de</strong> Trás-os-Montes, <strong>de</strong> todas a mais aci<strong>de</strong>ntada, e on<strong>de</strong> há a consi¬<br />

<strong>de</strong>rar, não só as plantas que caracterizam a vegetação dos vales e<br />

sítios húmidos, mas também as dos logares áridos e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

altitu<strong>de</strong>.<br />

Ao estudo <strong>de</strong>sta interessante flora <strong>de</strong>dicamos uma parto das<br />

nossas últimas férias, realizando herborizações nas regiões <strong>de</strong> Vi¬<br />

dago, no extenso vale <strong>de</strong> Vila Pouca <strong>de</strong> Aguiar e na elevada Serra

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