SOCIEDADE BROTERIANA - Biblioteca Digital de Botânica ...
SOCIEDADE BROTERIANA - Biblioteca Digital de Botânica ...
SOCIEDADE BROTERIANA - Biblioteca Digital de Botânica ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
xifraga Hervieri Debx. & Rev. (15 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1895). — Arredo<br />
res <strong>de</strong> Bragança.<br />
Ε o própri Botânico O. Debeaux quem, na 3. a<br />
parte das suas<br />
«Plantes rares ou nouvelles <strong>de</strong> la province d'Aragon» (Maio <strong>de</strong><br />
1897), reconhece a priorida<strong>de</strong>, do binome Saxifraga alíarracinensis,<br />
adoptando-o.<br />
Esta interessante planta foi <strong>de</strong>scoberta e colhida por mim nos<br />
arredores <strong>de</strong> Bragança, em 1909.<br />
32. Potentilla rupestris, Lin. — Melgaço, nos rochedos do rio Mi<br />
nho, junto a S. Gregório.<br />
Depois da <strong>de</strong>scoberta da planta nos rochedos da margem portu¬<br />
guesa do rio Minho, pelos Botânicos alemães Hoffmansegg & Link,<br />
só a tornou a colher no nosso país. e precisamente no local indicado,<br />
o sr. padre Clemente Lourenço Pereira, <strong>de</strong> quem recebi exemplares.<br />
33. (Enanthe media, Griseb. (1843); CEnanthe peucedanifolia P.<br />
Cout. (1913) non Poli. (1776).<br />
Já em 1913 formulei a suspeita <strong>de</strong> que a planta a que o sr. Ρ·<br />
Coutinho chamou CEnanthe peucedanifolia fosse, antes, a CE. media,<br />
não citada por êle. Esta suspeita ficou-me <strong>de</strong>pois confirmada pela<br />
inspecção <strong>de</strong> exemplares <strong>de</strong>terminados pelo sr. P. Coutinho e <strong>de</strong>po¬<br />
sitados no herbário da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sciências <strong>de</strong> Lisboa.<br />
Nas plantas ainda sem frutos bem <strong>de</strong>senvolvidos basta a análise<br />
do caule — que na. CE. peucedanifolia é fistuloso e ná CE. media é<br />
massiço—para permitir a separação segura das duas espécies.<br />
34. Linaria Munbyana, Bois. & Reut. (1852).<br />
var. pygmsea, Samp.; Linaria pygmaia, Samp. (1915). — Difere do<br />
tipo apenas pelo cacho mais piloso-glanduloso e pelas sementes <strong>de</strong><br />
disco liso, não papiloso-pontilhado. Algarve, nos areais marítimos<br />
<strong>de</strong> Alvor.<br />
O exame <strong>de</strong> exemplares da Linaria Munbyana <strong>de</strong>moHstrou-me que<br />
a esta espécie <strong>de</strong>ve ser referida, como simples varieda<strong>de</strong>, a planta<br />
que eu <strong>de</strong>screvi há alguns anos com.o nome <strong>de</strong> Linaria pygmaea,<br />
pois que ambas têm o mesmo aspecto e os mesmos caracteres, com<br />
a única diferença <strong>de</strong> que na primeira o cacho apresenta só muito<br />
raras glandulas pediculadas e o disco das sementes ó papiloso-tuber-<br />
culado.<br />
Ν