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SOCIEDADE BROTERIANA - Biblioteca Digital de Botânica ...

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do Lolium rigidum pelas folhas pequenas e enroladas, assim como<br />

pelas espiguilhas pauciflóreas (6-9 flores) e <strong>de</strong>sprovidas <strong>de</strong> praganas ;<br />

mas afasta-se por um aspecto particular, pelos caules baixos e pelas<br />

espiguilhas oblongas, relativamente largas, muito mais compridas<br />

que as glumas e dispostas em espigas muito curtas.<br />

5. Aspho<strong>de</strong>lus Morisianus, Pari. (1852); Asph. ChambeironH, Jord.<br />

(1860); Asph. albus b Morisianus Ricbt. (1890); Asph. occi<strong>de</strong>ntalis P.<br />

Oout. (1897) non Jord. (1860): Asph. lusitanicus P. Cout. (1898);<br />

Asph. nHcrocarpus χ cerasifer Asch. & Graeb (1905); Asph. albus raç.<br />

Morisianus Samp. (1910).<br />

Afirmo mais uma vez, e pela maneira mais categórica, que o<br />

Aspho<strong>de</strong>lus Morisianus não é um híbrido, como erroneamente estabe¬<br />

leceram Ascherson & Graebner e.o admitiu o sr. Rouy. Esta planta<br />

é muito frequente em Portugal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> norte a sul do país, assim<br />

como na Galiza, on<strong>de</strong> - foi mencionada pelo falecido Botânico B.<br />

Merino, comportando-se sempre como uma espécie pura, muito<br />

fértil,, constante nos seus caracteres e dominando por vezes largas<br />

regiões em que não está consignada a presença dos seus supostos<br />

geradores.<br />

Não po<strong>de</strong> ser admitida, também, a opinião redutora do sr. A.<br />

Fiori, que consi<strong>de</strong>ra a planta em questão como uma mera forma do<br />

Asph. nHcrocarpus; as duas congéneres são inteiramente distintas<br />

não só pelo aspecto mas também por um conjunto <strong>de</strong> caracteres tão<br />

valiosos que é impossível <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> os estimar como específicos.<br />

6. Aspho<strong>de</strong>lus ramosus, Lin. p. p.; Asph. cerasiferusJ. Gay (1857).<br />

var. fuscescens, Samp.; Asph. albus P. Oout. non Mill.; Asph.<br />

cerasiferus var. fuscescens Samp. (1913). — Serra do Gerez; entre<br />

Ancora e Moledo do Minho ; serra <strong>de</strong> Arga; Barca <strong>de</strong> Alva; Marvão.<br />

Do Asph. ramosus <strong>de</strong> Lin., espécie colectícia, foram <strong>de</strong>stacados<br />

sucessivamente o Asph. albus Mill. (1768), o Asph. aestivus Brot.<br />

(1804) e o Asph. Morisianus Pari. (1852). Nestas condições, <strong>de</strong>ve-se<br />

manter para a parte restante, que é o Asph. cerasiferus J. Gay (1857),<br />

o binome lineano, segundo o artigo 44 das regras internacionais <strong>de</strong><br />

nomenclatura do Congresso <strong>de</strong> Viena.<br />

Ε <strong>de</strong> notar que a forma portuguesa <strong>de</strong>sta espécie constitui uma<br />

varieda<strong>de</strong> muito constante, que se caracteriza por ter as brácteas<br />

fusco-anegradas, e não apenas castanhas como as do tipo,

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