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SOCIEDADE BROTERIANA - Biblioteca Digital de Botânica ...

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Ora, eu posso afirmar que as coisas se uão passam exactamente<br />

assim. Observei arquegónios que com certeza ainda não tinbam sido<br />

fecundados, e on<strong>de</strong> havia já nas pare<strong>de</strong>s do ventre uma dupla assen¬<br />

tada celular, como é fácil <strong>de</strong> verificar pela simples inspecção da<br />

fig. H que representa um <strong>de</strong>sses arquegónios.<br />

Esporófita<br />

Há aqui uma lacuna importante no meu trabalho. Não me foi<br />

dado observar, nem 1<br />

propriamente o fenómeno da fecundação, nem<br />

as primeiras fases da germinação do ôvo fecundado.<br />

Na Targionia, segundo <strong>de</strong>screvem os autores, a oosfera fecun¬<br />

dada divi<strong>de</strong>-se por uma pare<strong>de</strong> transversal em duas células sensivel¬<br />

mente iguais. A este septo segue-se outro vertical, nas duas célu¬<br />

las, formando a pare<strong>de</strong> do quadrante. Esta pare<strong>de</strong> vertical, bem<br />

como a basal, são cortadas obliquamente pelas pare<strong>de</strong>s do oitante,<br />

<strong>de</strong> tal modo que o embrião atinge uma fase <strong>de</strong> oito células sensi¬<br />

velmente iguais.<br />

A fase embrionária mais atrazada que obtive foi a <strong>de</strong> um embrião<br />

<strong>de</strong> oito células, numa disposição perfeitamente semelhante à que<br />

<strong>de</strong>screve Campbell.<br />

As quatro células da parte superior estavam separadas das quatro<br />

inferiores, por um septo transverso, o primeiro formado. Depois<br />

<strong>de</strong>ste, <strong>de</strong>via ter aparecido o septo vertical, perpendicular ao pri¬<br />

meiro, e que dividiu as duas células do embrião em quatro quadran¬<br />

tes. Esse segundo septo vertical via-se distintamente no corte.<br />

Einalmente novos septos se formaram em cada quadrante, mais ou<br />

menos oblíquos aos dois primeiramente formados, e assim se obteve<br />

o embrião <strong>de</strong> oito células. Note-se que nesta altura as pare<strong>de</strong>s do<br />

arquegónio já apresentavam duas. a três assentadas <strong>de</strong> células, per¬<br />

feitamente distintas, pelo aspecto do seu conteúdo, das células do<br />

novo esporófita.<br />

Daqui por diante a' proliferação celular continua, aumentando o<br />

embrião rapidamente <strong>de</strong> volume. Este aumento <strong>de</strong> volume é acom¬<br />

panhado por uma proliferação das células da pare<strong>de</strong> do arquegónio,<br />

que acompanha assim o crescimento do esporófita, protegendo-o em<br />

toda a periferia por meio <strong>de</strong> uma pare<strong>de</strong> formada <strong>de</strong> quatro assen¬<br />

tadas <strong>de</strong> células. 0 crescimento do esporófita não se faz igualmente

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