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SOCIEDADE BROTERIANA - Biblioteca Digital de Botânica ...

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_ Esta distintíssima espécie, própria dos sítios húmidos ou paludo¬<br />

sos, é profundamente diferente do Lath. palustris, com que andou<br />

por muito tempo confundida, pois que, apezar <strong>de</strong> ser vivas, pertence<br />

à secção «Clymenum t, fundamentalmente caracterizada pela pre¬<br />

sença <strong>de</strong> duas bossas mamiliformes na face interior do estandarte.<br />

Relembro que o professor Link, ao apreciar a « Flora lusitanica »<br />

<strong>de</strong> Brotero, em 1806, já consignou que o Lath. palustris Brot. era,<br />

talvez, uma espécie nova.<br />

25. Lathyrus clymenum, Auct. lusit. (non Lin.); Lathyrus articu-<br />

latus Lin.; Lath. clymenum raç. articulatus, Samp. (1908).<br />

Eu nunca encontrei no nosso país o verda<strong>de</strong>iro Lathyrus clyme-<br />

num, tal como é compreendido pelos autores mo<strong>de</strong>rnos, e nos herbá-<br />

rios universitários <strong>de</strong> Coimbra e Lisboa os exemplares portugueses<br />

que lhe são atribuídos pertencem, antes, ao Lathyrus articulatus, Lin/<br />

E, por consequência, mais uma espécie a riscar do catálogo da<br />

nossa flora.<br />

26. Alsine rubra, Crtz. (1766); Arenaria rubra a campestris Lin.<br />

(1753); Spergularia rubra J. & O. Presl. (1819); Spergularia campes-<br />

tris, Asch. (1859).<br />

Tenho encontrado esta planta poucas vezes e apenas nas margens<br />

do rio Bouro, cerca do Porto. Aproxima-se da A. radicans, Guss.<br />

(1827) pelas flores, que apresentam as pétalas da mesma forma,<br />

gran<strong>de</strong>za e côr, mas afasta-se pelos caules erectos, nunca radicosos<br />

e com folhas menos <strong>de</strong>nsas, assim como pela inflorescência, que é<br />

em cachos folhosos e não em cimeiras afilas.<br />

A Alsine rubra é nova.para Portugal.<br />

27. Dianthus laricifolius, Bois. & Reut. (1842) non P. Cout.; D.<br />

caespitosifolius Plan. (1852).<br />

for. Planellae Samp.; Dianthus Planellae Willk. (1852); D. cintra-<br />

nus var. Planellae Pau (1921).<br />

A importante i<strong>de</strong>ntificação do Dianthus caespitosifolius Plan. com<br />

o D. laricifolius Bois. & Reut. foi feita pelo sr. dr. C. Pau, <strong>de</strong>pois-<br />

<strong>de</strong> ter estudado os exemplares padrões do primeiro, <strong>de</strong>positados no<br />

herbário do próprio Planellas. O distinto Botânico <strong>de</strong> Segorbe pu¬<br />

blicou em 1921 o resultado do seu estudo, afirmando ao mesmo<br />

tempo que a esse mesmo Dianthus pertence o D. Planellae dos bo-

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