P-total (mg L -1 ) 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Afluente Efluente R1 Efluente R2 Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Ensaio 4 3 6 9 11 13 17 21 27 29 33 35 43 47 51 57 62 69 74 78 80 88 92 96 100 110 115 125 132 138 143 149 156 Período (Dias) FIGURA 22. Valores das concentrações de P-total do afluente e dos efluentes dos reatores UASB em dois estágios R1 e R2, nos ensaios 1, 2, 3 e 4. RAMIRES (2005), observou valores de remoção de P-total superiores a 60,5%, utilizando reatores UASB em dois estágios no tratamento de águas residuáras de suinocultura, o que atribuiu com base em resultados obtidos por PEREIRA (2003) e OLIVEIRA (1997) à retenção de sólidos no lodo retido nos reatores e a possibilidade de remoção por precipitação do fósforo. Segundo PARAWIRA et al. (2004), o processo de digestão anaeróbia em reatores UASB, têm-se referenciado baixa eficiência de remoção de nitrogênio e fósforo uma vez que esse sistema não produz grandes quantidades de lodo. Ainda assim, neste trabalho foram obtidas eficiências de remoção de NTK e P-total na faixa de 45 a 60%, as quais podem ser consideradas superiores às obtidas com reatores UASB em um estágio, e próximas as que tem sido obtidas nos trabalhos com reatores UASB em dois estágios tratando águas residuárias de suinocultura.
4.9.3 Potássio, cálcio, magnésio e sódio. Na Tabela 22 estão apresentados os valores médios das concentrações de cálcio (Ca), magnésio (Mg), sódio (Na), potássio (K) e os respectivos coeficientes de variação obtidos durante a operação do sistema de tratamento anaeróbio UASB em dois estágios, nos ensaios 1,2, 3 e 4. Não foi detectado cálcio no afluente nos ensaios 1, 2, 3 e 4. As concentrações de cálcio no efluente do reator R1 foram de 0,35; 0,27 e 0,05 mg L -1 nos ensaios 1, 2 e 3, respectivamente. No efluente do reator R2 as concentrações de cálcio foram de 0,45; 0,2 e 0,05 mg L -1 , respectivamente. O cálcio encontrado nos efluentes dos reatores deve ser proveniente do lodo usado como inóculo no qual a concentração foi de 12,6 mg L -1 . As concentrações médias de potássio observadas no afluente foram de 15,6; 15,5; 11,4 e 6,6 mg L -1 , nos ensaios 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Nos efluentes dos reatores R1 e R2 foram observadas concentrações de potássio de 10,6; 12,3; 10,7 e 5,4 mg L -1 e de 9,6; 11,7; 10,3 e 4,25 mg L -1 , nos ensaios 1, 2, 3 e 4, respectivamente. As eficiências de remoção de potássio foram de 38,4; 24,5; 9,6 e 35,6 %, no sistema de tratamento UASB (R1+R2) em dois estágios, nos ensaios 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Os valores médios de magnésio no afluente foram de 0,30; 0,25; 0,20 e 0,15 mg L -1 e nos efluentes dos reatores R1 e R2 foram 0,35; 0,27; 0,17 e 0,2 mg L -1 e de 0,22; 0,30; 0,15 e 0,10 mg L -1 , nos ensaios 1, 2, 3 e 4, respectivamente. A maior eficiência de remoção de magnésio foi observada no ensaio 4, 33%, seguido pelos ensaios 1 e 3; 26 e 25%. No ensaio 2 não foi observada a remoção de magnésio no sistema de tratamento UASB (R1+R2) em dois estágios. O sódio foi o macronutriente com a maior concentração observada. As concentrações médias de sódio no afluente foram de 1327,5; 1682,5; 1610,0 e 905,0 mg L -1 , nos ensaios 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Nos efluentes dos reatores R1 e R2 foram observados valores médios de 1188,7; 1861,2; 1232,0 e 705 mg L -1 e de 1335,7; 1482,5; 1297,0 e 855 mg L -1 , nos ensaios 1, 2, 3 e 4, respectivamente. As altas concentrações de sódio observadas, deveram-se a adição de NaOH ao afluente para a correção do pH para valores em torno de 7,0.
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