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TABELA 6. Equações estequiométricas e suas energias livres padrões na<br />
digestão anaeróbia<br />
H2 – CO2<br />
Acetato<br />
Butirato<br />
Proprionato<br />
Fenol<br />
Reações ∆G (Kj / mol)<br />
4H2 + H + + HCO3 - CH4 + 3H2O -136<br />
4H2 + SO4 -2 + H + HS - + 4H2O -153<br />
CH3COO - + H2O CH4 + HCO3 - -30<br />
CH3COO - + SO4 -2 HS - + 2HCO3 - -72<br />
CH3CH2CH2COO - + 2 H2O 2CH3COO - + 2H2 + H + +11,5<br />
CH3CH2COO - + 2 H2O + H + CH3COO - + 3H 2 + CO2 + H + +80<br />
CH3CH2COO - + 2 H2O + H + 1,75 CH4 + 1,25 CO2 +1,5H2O -53<br />
Fonte: SPEECE (1995)<br />
C6H5OH + 5 H2O 3 CH3COO - + 2H2 + 3H + +5<br />
C6H5OH + 5 H2O 3,5 CH4 + 2,5 CO2 + H2O -149<br />
Observa-se na Tabela 6, que a degradação do butirato e do propionato não será<br />
possível em condições padrões, já que os ∆Gs para as suas transformações em acetato<br />
são maiores que 0. Porém a conversão torna-se termodinamicamente possível em<br />
condições típicas encontradas nos reatores anaeróbios, como descreveu SPEECE<br />
(1995). Na prática isto acontece devido à remoção continua do H2, deslocando o<br />
equilíbrio da reação para direita. A reação torna-se novamente desfavorecida quando a<br />
pressão parcial de H2 torna-se maior que 10 -4 atm (SPEECE, 1995). As reações que<br />
utilizam o sulfato com aceptor de elétrons são termodinamicamente mais favoráveis do<br />
que as reações de formação do metano.