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O tratamento de efluentes em reator UASB consiste de um fluxo ascendente do<br />
afluente através de um leito de lodo denso e de elevada atividade, microbiológica sendo<br />
que o perfil de sólidos no reator varia muito desde um lodo muito denso até lodo mais<br />
disperso e leve.<br />
A estabilização da matéria orgânica ocorre em todas as zonas do reator, leito e<br />
manta de lodo, sendo a mistura do sistema promovida pelos fluxos ascensionais do<br />
líquido alimentado e dos gases formados.<br />
Nos sistemas anaeróbios de fluxo ascendente, sob certas condições, também se<br />
constatou que os microrganismos podem agregar-se em flocos e grânulos (HULSHOFF<br />
POL et al.,1989). Estes agregados possuem boas propriedades de sedimentação e não<br />
são susceptíveis ao carregamento para fora do sistema sob condições práticas de<br />
operação do reator. O tempo de retenção do lodo ativo, tanto granular como floculento,<br />
dentro de um reator UASB, permite boa performance de tratamento à elevadas taxas de<br />
carregamento orgânico, e a turbulência causada pelo fluxo do afluente na produção de<br />
biogás possibilitam o bom contato entre a biomassa e o meio líquido (HEERTJES &<br />
VAN DER MEER, 1978). Para o tratamento de efluentes industriais, sanitários e<br />
agroindustriais, é constante a busca pelo aperfeiçoamento destes sistemas de<br />
tratamento, devido às vantagens apresentadas por eles.<br />
Todavia, existem algumas limitações na utilização de reatores UASB. As vantagens e<br />
desvantagens do uso destes reatores quanto à sua operação e manutenção estão<br />
apresentadas na Tabela 7.