estudo intertextual do monólogo effis nacht de rolf hochhuth

As fontes biográficas 6(1
Bei der abschhliePenden Manõverkritik befragt ihn der ubelgelaunte Kaiser
nach Beschaffenheit und Feuerstãrke der Artillerie. Wahrheitsgemãp erwidert
Armand von versammelter Generalitàt: »Majestát, dieser Truppenteil hat kein
Vertrauen mehr zu seinen Kanonen. Mit solchen Geschiitzen werden Sie
schwerlich einen Krieg gewinnen«. Schroff weist ihn Wilhelm II. Zurecht:
»Wissen Sie nicht, dap ich anderer Meinung bin?« Armands Hand schnellt an
den Mùtzenrand, wáhrend er sich unerschrocken verteidigt: »Majestãt haben
nach meiner Meinung gefragt«. Aufs hõchste irritiert, wendet sich der Kaiser
abrupt ab (Budjuhn, 1985: 158).
Os últimos anos de vida de Armand von Ardenne não amenizaram o seu
relacionamento distante com Elisabeth. Sem nunca responder a qualquer um dos apelos
da mãe de seus filhos, permaneceu incomunicável, preocupado apenas com os seus
escritos militares, até à sua morte em 1919 (cf. Seiffert, 1964: 265). Quanto à relação
com os filhos, ela é difícil e dolorosa. Somente dezasseis anos após o duelo, em 1904, é
permitido a Else ver e visitar a filha Margot: »Ûber 17 Jahre hat sie ihre Kinder nicht
gesehen, auf sie verzichten miissen. Vermutlich unter dem EinfluP ihres Gatten Eduard
von Langsdorff sucht Margot, die váterliche Quarantãne niederreipend, als erste wieder
Kontakt zu ihrer Mutter« (Budjuhn, 1985: 159). Apesar de toda a perseverança da
baronesa, o reencontro com Egmont, seu filho mais novo, seria apenas possível em
1909, após vinte e um anos de separação e com o total desconhecimento de Ardenne. A
ligação afectiva aos filhos mantinha-se, deste modo, muito distante, afastamento esse
agravado desde 1888, pelo segundo casamento do general com Julia Peters,
progressivamente mais próxima de Margot e de Egmont (cf. Franke, 1995: 184-185). O
casamento celebra-se a 5 de Maio de 1888 e não demorará muito até os próprios filhos
se habituarem a tratar Julia por "Mama".
De especial interesse é ainda a referência no texto de Hochhuth a uma figura real
que marcou a vida pessoal de Else num momento de grande angústia. O padre Christoph
Blumhardt acompanhou e confortou Else num período de grande debilidade emocional,
resultante da separação violenta de seu marido (cf. Franke, 1995: 172-174). Refugiada
em casa da irmã Luise von Gersdorff, em Bad Boll, na região de Wúrttemberg, conhece
o padre Blumhardt que a ajuda a ultrapassar a crise depressiva em que se encontrava:
»Elisabeth von Ardenne blieb einige Zeit in Bad Boll, bis sie dank Blumhardts
helfenden Worten wieder festen Boden unter den FúBen fand« (1988, apud Franke
1995: 173). Hochhuth não hesita em explorar a simpatia social-democrata do padre