Neto, José Geraldo Pimentel Neto - UFPE - Universidade Federal ...
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O estado de Pernambuco a partir dos dados apresentados possui uma<br />
fragilidade no setor de saúde. Desde sua quantidade total de empregados e<br />
estabelecimentos para o setor a questões no relacionamento entre ciência (grupos<br />
de pesquisa) e tecnologia (empresas). É visto uma grande concentração para o<br />
município do Recife tendo com isso muitos dos dados se houver um refino para os<br />
municípios, Recife ficaria com a grande maioria dos dados analisados.<br />
Esta situação mostra que Pernambuco está com grandes deficiências no<br />
setor de saúde. Outro problema grave é a distribuição das especialidades médicas e<br />
equipamentos médicos-hospitalares para a população que não possui plano de<br />
saúde. Essa distribuição é tão mal feita que em alguns casos a pessoa que precisa<br />
usar um equipamento ou ser atendido por uma das especialidades que é preciso<br />
percorrer cerca de 180 km para cegar no estabelecimento de saúde.<br />
A pesquisa na área de saúde é de suma importância para o<br />
desenvolvimento regional do Estado. E outro fator negativo é que no processo<br />
histórico de criação dos estabelecimentos, instituições são visto com um foco para a<br />
formação de profissionais a área, porém não se vê da mesma forma para a<br />
produção de pesquisas, principalmente até a terceira onda.<br />
Contudo ainda mostram uma grande desarticulação com os hospitais,<br />
principalmente os privados que nos países maduros essa relação gera diversas<br />
inovações para o setor. Essa situação se agrava quando nenhum dos hospitais<br />
privados de Pernambuco aparece e relacionando com os grupos de pesquisa do<br />
CNPq de 2004. Único hospital do Estado de Pernambuco que possui relacionamento<br />
é o IMIP.<br />
Essas indicações geram dúvidas para o Pólo Médico do Recife que se<br />
intitula o segundo melhor pólo do Brasil, a pergunta que se faz é em que ele é<br />
melhor? Talvez seja na hora de fazer as compras dos equipamentos para gerar<br />
concorrência 35 entre os hospitais que deveriam trabalhar em conjunto em algumas<br />
situações, pois eles se denominam como um pólo de desenvolvimento isso significa<br />
35<br />
Essa concorrência foi vista em um estudo feito pela Professora Ana Cristina e professor João<br />
Policarpo, ambos da <strong>UFPE</strong>, denominado Clusters de Serviços: contribuições conceituais a partir da<br />
evidência do Pólo Médico do Recife. A compra dos equipamentos serve para gerar uma concorrência<br />
entre as empresas (hospitais), assim, os hospitais ficam com os equipamentos parados (obsoletos)<br />
na maior partes do tempo, pois o uso deles é limitado. O principal fator da compra foi gerar uma<br />
propaganda do hospital dizendo que possui os melhores equipamentos na cidade. Essa forma é<br />
denominada na economia de economia deletéria, isso significa uma concorrência que tem como<br />
maior intuito “quebrar” o seu concorrente.