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Neto, José Geraldo Pimentel Neto - UFPE - Universidade Federal ...

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desenvolvimento de inovação tecnológica, que, como já foi adianto, tem baixa<br />

interação entre os grupos de pesquisa e as empresas.<br />

2.6 RELAÇÃO UNIVERSIDADE – EMPRESA NOS PAÍSES DE SISTEMAS<br />

IMATUROS<br />

Suzigan & Albuquerque (2008) enfatizam como ponto primordial para o<br />

desenvolvimento das inovações e das localidades a interação entre<br />

universidade e empresa, pois esta contribui para a criação de circuitos de retroalimentação<br />

positiva entre as dimensões científica (que produz conhecimento e<br />

ajuda no desenvolvimento das tecnologias) e tecnológica (produção de<br />

riqueza), potencializando a geração de novos produtos e processos para as<br />

empresas.<br />

Nos países desenvolvidos, a cooperação universidade-empresa é<br />

histórica, tendo contribuído para a geração de novos produtos e processos que<br />

transformaram a sociedade contemporânea. Como defende Lundvall (2002), as<br />

empresas objetivam a cooperação porque para o processo inovativo a criação<br />

de novos produtos depende desse tipo de relação. Esta cooperação toma a<br />

forma de uma relação de troca 21 , formalizada ou não, em que a empresa busca<br />

reduzir custos de transação e melhorar seu potencial competitivo a partir de<br />

alguma inovação radical ou incremental nos produtos produzidos que a<br />

pesquisa científica pode propiciar.<br />

As empresas, segundo Cassiolato & Lastre (2005), identificam-se com<br />

diferentes tipos de cooperação: (1) a cooperação produtiva que visa à obtenção<br />

de economias de escala e de escopo, a melhoria dos índices de qualidade e<br />

produtividade; e a (2) cooperação inovativa, que resulta na diminuição de<br />

riscos, custos, tempo e, principalmente, no aprendizado interativo, dinamizando<br />

o potencial de criação de capacitações produtivas e inovativas. E essas<br />

cooperações podem ocorrer por meio de:<br />

21 Essa troca pode ser vista em várias perspectivas: troca de informação, aprendizagem,<br />

conhecimento codificado e/ou tácito, complementaridade das empresas na produção de<br />

algum(s) produto(s) etc.

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