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Neto, José Geraldo Pimentel Neto - UFPE - Universidade Federal ...

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3. “Alta tecnologia”, exemplificada por imunização, antibióticos,<br />

prevenção de desordens nutricionais, trata de doenças cujos<br />

mecanismos são conhecidos e cujo tratamento/prevenção é viável.<br />

Dos três estágios, o mais oneroso economicamente para as instituições<br />

hospitalares é o segundo estágio denominado “tecnologias intermediárias”.<br />

Trata-se de tecnologias que ajustam o paciente à doença e adiam a morte<br />

(implantação de órgãos artificiais e transplante, tratamento de câncer por<br />

cirurgia, radiação e quimioterapia). Já o primeiro, “não-tecnologia”, pouco se<br />

pode fazer, pois o paciente já está em estado terminal de uma doença. Por fim<br />

o último estágio, “Alta tecnologia”, que é o mais conhecido pelos médicos<br />

possuindo tratamento, inclusive preventivos, vacina etc.<br />

A partir das características gerais e específicas mostradas, será<br />

discutido o funcionamento de um sistema de inovação do setor de saúde em<br />

países desenvolvidos. Essa verificação feita por Albuquerque & Cassiolato<br />

(2002) e Chaves & Albuquerque (2006) busca identificar os fluxos de<br />

informação científica e tecnológica do sistema, o peso da ciência na dinâmica<br />

inovativa setorial, as fontes de financiamento para a inovação, os diferentes<br />

padrões de processos tecnológicos existentes e o papel da profissão médica e<br />

dos hospitais na interação entre produtores e usuários das inovações. De<br />

forma panorâmica, a Figura 2 apresenta o conjunto de agentes e instituições<br />

envolvidas assim como os possíveis fluxos existentes em um sistema de<br />

inovação de saúde nos países desenvolvidos.<br />

FIGURA 3 - Fluxos de interações dos diversos agentes no sistema de inovação em saúde<br />

dos países desenvolvidos<br />

Fonte: Albuquerque & Cassiolato, 2002.

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