15.10.2014 Views

Neto, José Geraldo Pimentel Neto - UFPE - Universidade Federal ...

Neto, José Geraldo Pimentel Neto - UFPE - Universidade Federal ...

Neto, José Geraldo Pimentel Neto - UFPE - Universidade Federal ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

31<br />

as características e relações entre firmas e o sistema de pesquisa e<br />

desenvolvimento; (g) os sistemas educacionais e de treinamento em constante<br />

desenvolvimento (LUNDVALL, 2000); e finalmente (h) o nível de cooperação<br />

(capital social) entre essas instituições garantindo confiabilidade a essas<br />

relações complexas (PUTMAN, 1993). Para o sistema de inovação funcionar<br />

organizadamente, completa Freeman (1995), a tecnologia da informação e<br />

comunicação (TIC) é elemento indispensável atualmente, identificando o<br />

processo de inovação e promovendo a difusão do conhecimento. É ela que<br />

permite armazenar, processar e fazer circular, rapidamente e a baixo custo, um<br />

número de dados cada vez maior, sendo uma fonte cada vez mais importante<br />

de ganhos de produtividade. Devido a possibilidade de gerenciamento.<br />

Sendo assim, devido ao fato de a base da inovação ser nacional e que<br />

cada país possui suas características históricas, sociais, políticas e econômicas<br />

próprias, um sistema nacional de inovação engloba elementos e relações que<br />

têm suas raízes nos limites de um Estado-Nação e dentro dele. Ademais,<br />

pressupondo um esforço local para a obtenção de capacitação como condição<br />

indispensável, num horizonte determinado, à produção local de inovações, esta<br />

só pode ser obtida pela articulação entre a política Industrial e a de Ciência e<br />

Tecnologia, em vista desse elevado número de atores e instituições envolvidos<br />

no processo de produção e de inovação.<br />

A discussão sobre os Sistemas Nacionais de Inovação (SNI) enfatiza a<br />

importância das inovações sobre os processos de desenvolvimento econômico<br />

dos países. Albuquerque (1999) discute uma possível tipologia para sistemas<br />

nacionais de inovação de países “Non-OECD”, e observa características<br />

peculiares a cada grupo de países analisados, quais sejam:<br />

1) “Mature” – Bélgica, Dinamarca, Alemanha, França, Irlanda, Itália,<br />

Holanda, Reino Unido, Áustria, Suíça, Canadá, Estados Unidos, Japão,<br />

Austrália, Nova Zelândia e Israel;<br />

2) “Catching up” – Coréia, Taiwan e Singapura (em 1992);<br />

3) “Non-Mature”, este grupo está subdivido em quatro subgrupos:<br />

3.1) “OISTS”(Old and Ineffective Science and Technology<br />

Structure) – México, Argentina, Brasil, Chile, Venezuela, Índia,<br />

África do Sul, Grécia, Espanha, Portugal (Coréia, Taiwan e<br />

Singapura, em 1981);

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!