Neto, José Geraldo Pimentel Neto - UFPE - Universidade Federal ...
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3.2) “ECEC”(Eastern and Central European Countries”) – Rússia,<br />
Bulgária, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia e Romênia;<br />
3.3) “Asian Cubs” – Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia;<br />
3.4) “Others” – Turquia, China e Paquistão.<br />
O primeiro grupo é formado pelos países desenvolvidos, nas quais os<br />
sistemas de inovação completaram os seus processo de construção,<br />
constituindo-se como sistemas maduros. Neles, a articulação institucional entre<br />
o sistema científico-tecnológico, o sistema financeiro e o sistema educacional<br />
alcançaram um grau tal que torna o progresso tecnológico a principal fonte de<br />
desenvolvimento econômico. Os Estados Unidos seriam um perfeito<br />
representante desse grupo.<br />
O segundo grupo compõe-se dos países em processo de catching up,<br />
alcançar o padrão de desenvolvimento econômico dos países centrais, como a<br />
Coréia do Sul e Taiwan que, nas últimas três décadas, foram exemplos da<br />
importância de instituições de apoio às atividades científicas e tecnológicas. A<br />
avaliação dos processos de desenvolvimento desses países indica que a<br />
construção e o amadurecimento de sistemas de inovação constituem prérequisitos<br />
para um desenvolvimento econômico sustentado.<br />
O terceiro grupo, dentro do qual o Brasil está enquadrado, caracterizase<br />
por uma fraca acumulação tecnológica intra-empresa, existência de uma<br />
infra-estrutura científica (universidades, institutos de pesquisas e agências<br />
governamentais), fraco compromisso das empresas com investimentos em<br />
inovação, presença de competências educacionais, mas com problemas,<br />
deficiências e baixos níveis de crescimento econômico.<br />
O autor reconhece ainda um quarto grupo, o qual nem aparece na lista,<br />
onde se encontram as nações mais pobres do mundo, segundo a classificação<br />
do Banco Mundial, que na melhor das hipóteses possuiriam sistemas de<br />
inovação embrionários.<br />
Então, os países periféricos ou subdesenvolvidos, que na lista<br />
mostrada estão no terceiro grupo, trabalham a inovação de forma diferente<br />
daquela dos países dos dois primeiros grupos, como coloca Rolim (2005),<br />
Albuquerque et al (2005) e Fernandes & Lima (2006). Pois, o padrão financeiro<br />
desses países possui um risco de segurança menor, o valor e conteúdo<br />
tecnológicos são mais periféricos, existe uma precariedade dos sistemas de