Guia Digital do Arquivo Histórico - Câmara Municipal de Cascais
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Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />
Código <strong>de</strong> Referência: PT/CMC-AHMC/AADL/CMC<br />
Título: Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />
Datas: [1514 | 2011]<br />
Nível <strong>de</strong> Descrição: Fun<strong>do</strong><br />
Dimensão: [839,67 m. l. – 6465 cx., 779 lv., 1180 ds.]<br />
Suporte: Papel e pergaminho<br />
Nome <strong>do</strong> Produtor: Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />
Foral <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>, 1514-11-15 [PT/CMC-AHMC/AADL/CMC]<br />
História Administrativa: A autonomia <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong> parece<br />
<strong>de</strong>ver-se à privilegiada situação da sua baía, que ce<strong>do</strong> a<br />
transformou num porto concorri<strong>do</strong>. Por carta régia <strong>de</strong> 1364-<br />
06-07, seria, então, separada <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Sintra e elevada<br />
a vila, com jurisdição cível e crime, em troca <strong>de</strong> um imposto<br />
adicional <strong>de</strong> 200 libras por ano, para além <strong>do</strong>s direitos já<br />
<strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s ao monarca. Este <strong>do</strong>cumento não <strong>de</strong>finiu, porém, o<br />
território que constituiria o seu termo, pelo que, aparentemente,<br />
apenas o povoa<strong>do</strong> passou a ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> autónomo. A carta<br />
régia <strong>de</strong> 1370-04-08 colmatou esta lacuna, <strong>de</strong>limitan<strong>do</strong> uma<br />
área <strong>de</strong> quase 100 km 2 , muito semelhante à <strong>do</strong> atual concelho,<br />
aquan<strong>do</strong> da entrega <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>, como feu<strong>do</strong>, a Gomes Lourenço<br />
<strong>do</strong> Avelar, po<strong>de</strong>roso vali<strong>do</strong> <strong>do</strong> rei. Não obstante, esta carta <strong>de</strong><br />
criação <strong>de</strong> senhorio nada prescrevia acerca da organização <strong>do</strong><br />
concelho – comunida<strong>de</strong> vicinal constituída em território <strong>de</strong><br />
extensão muito variável, cujos mora<strong>do</strong>res (os vizinhos) eram<br />
<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> maior ou menor autonomia administrativa –<br />
<strong>de</strong>sconhecen<strong>do</strong>-se, assim, a data em que se terão realiza<strong>do</strong> as<br />
primeiras eleições. Em 1377 já existia, pelo menos, um alvazil<br />
para os pleitos cíveis, assim como um juiz, porventura<br />
correspon<strong>de</strong>nte ao segun<strong>do</strong> alvazil: o <strong>do</strong>s feitos crimes. Em<br />
1383 a organização estava completa, compon<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> <strong>do</strong>is<br />
alvazis, <strong>do</strong>is verea<strong>do</strong>res, um procura<strong>do</strong>r, um porteiro e um<br />
pregoeiro, sen<strong>do</strong> as reuniões promovidas num pequeno largo<br />
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