Coleção Cartográfica <strong>do</strong> Município História Custodial e Arquivística: A Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong> man<strong>do</strong>u produzir e adquiriu diversa cartografia no exercício da sua ativida<strong>de</strong>, que se reuniu numa coleção, na sequência <strong>de</strong> transferências para o <strong>Arquivo</strong> Histórico <strong>Municipal</strong>, que a tem enriqueci<strong>do</strong>, ainda, por meio da compra <strong>de</strong> novas espécies Fonte imediata <strong>de</strong> aquisição ou transferência: Transferência, d. 1987-08-25. Compra em 2005-02-17 e 2009-07-07 Âmbito e Conteú<strong>do</strong>: A coleção comporta <strong>do</strong>cumentos cartográficos originais ou copia<strong>do</strong>s, que a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong> man<strong>do</strong>u produzir ou recolheu ao longo <strong>do</strong>s tempos. Entre os originais já processa<strong>do</strong>s arquivisticamente <strong>de</strong>stacase a Carta Topográfica e Cadastral <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>, a primeira a ser mandada produzir pelo município, em 1912- 1916 Sistema <strong>de</strong> organização: A coleção encontra-se em tratamento, não dispon<strong>do</strong> <strong>de</strong> quadro <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong>finitivo Instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scrição: <strong>Guia</strong> on-line. Catálogo parcelar on-line Carta topográfica e Cadastral – S. João <strong>do</strong> Estoril, 1912-1916 [PT/CMC-AHMC/AESP/CCM] Código <strong>de</strong> Referência: PT/CMC-AHMC/AESP/CCM Título: Coleção Cartográfica <strong>do</strong> Município Datas: [1821 | 1974] Nível <strong>de</strong> Descrição: Coleção Dimensão: [21,44 m. l. – 16 gv.] Suporte: Papel, tela e vegetal Nome <strong>do</strong> Coleciona<strong>do</strong>r: Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong> História Administrativa: Cf. Fun<strong>do</strong> Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>, p. 29-31 Nota <strong>do</strong> arquivista: O fun<strong>do</strong> encontra-se, por ora, acondiciona<strong>do</strong> em 16 gv. <strong>de</strong> arquiva<strong>do</strong>r <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s formatos Regras ou convenções: DIREÇÃO GERAL DE ARQUIVOS; PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO; GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO - Orientações para a <strong>de</strong>scrição arquivística. 2.º v. Lisboa: DGARQ, 2007. ISBN 978-972-8107-91-8 Data da <strong>de</strong>scrição: 2011-12-23 94
Coleção José <strong>de</strong> Matos-Cruz Código <strong>de</strong> Referência: PT/CMC-AHMC/AESP/CJMC TRAJECTÓRiA Título: José <strong>de</strong> Matos-Cruz Tal como a propósito <strong>de</strong> Me<strong>do</strong> Súbito (Sud<strong>de</strong>n Fear, 1952, David Miller), em 1953 recebeu uma nomeação ao Oscar para o Melhor Actor Secundário em Shane (1953), o mítico western <strong>de</strong> Gor<strong>do</strong>n Douglas; proeza repetida, e <strong>de</strong>sempenho específico, cuja coerência inerente era a espontaneida<strong>de</strong>. Datas: 1917 | 2011 Talvez essa intervenção rápida e reiterada tenha, também, insatisfeito Mariana Villar, quanto às virtualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma carreira em gran<strong>de</strong> ecrã... Até finalmente lograda na mesma categoria, uma ausência <strong>de</strong> quase trinta anos, em 1991, com a sátira ao Oeste, City preenchida por outros <strong>de</strong>safios. Slickers (Ron Un<strong>de</strong>rwood); na Quan<strong>do</strong> Mariana regressou em 1982 - cerimónia teledifundida mundialmente, após tantos gestos e máscaras pelo ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> exuberante Billy Crystal, teatro e pela televisão, além da vivência tornaram-se memoráveis as suas receptiva no casamento e na elevações com um só braço. Pelo final maternida<strong>de</strong> - foi um enleio <strong>do</strong>s anos ’50, Palance participou em perturbante, como se nunca estivesse múltiplos filmes europeus, sobretu<strong>do</strong> afastada. em Itália. Na vida real, um apaixona<strong>do</strong> À câmara <strong>de</strong> João Mário Grilo, Mariana pelo Oeste rural, possuía um enorme confiou, porém, mais valores e rancho, Land of Big Acorn, nas atributos - segurança ao contracenar, montanhas californianas <strong>de</strong> Tehachapi, serenida<strong>de</strong> na prestação. E, sempre, a on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>dicava à criação <strong>de</strong> ga<strong>do</strong>. incomparável fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> da sua imagem Faleceu em Montecito, Califórnia, a 10 ao fenómeno das luzes e das sombras. O aspecto fisionómico, o sorriso <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2006. Assim, Mariana reconfigurou o espírito cínico, a postura inquietante e uma da actuação à dimensão <strong>do</strong> espaço irónica propensão pessoal fizeram <strong>de</strong> fílmico, num contraste sugestivo entre Jack Palance um <strong>do</strong>s mais populares sorrisos e olhares - pelo que <strong>de</strong>stes é malva<strong>do</strong>s, sob o signo <strong>de</strong> Hollywood. inextinguível ou, cúmplice, nos restitui Nasceu Walter Jack Palahnuik em o raro privilégio <strong>de</strong> especta<strong>do</strong>res. Lattimer (Pensilvânia), a 18 <strong>de</strong> Eis um processo mágico - a cinegenia, Fevereiro <strong>de</strong> 1919, sen<strong>do</strong> a mo<strong>de</strong>sta que supera a exibição e prece<strong>de</strong> a família <strong>de</strong> origem ucraniana. O pai experiência. Envoltas pela simplicida<strong>de</strong> trabalhava nas minas <strong>do</strong> carvão, tarefa e pela inteligência, Mariana Villar que ele principiou também por exercer. cumulou-as com a maturida<strong>de</strong>, que é a Em paralelo aos estu<strong>do</strong>s, na University dádiva mais generosa a um intérprete. of North Carolina e na Stanford University, <strong>de</strong>dicou-se a activida<strong>de</strong>s RELATÓRiO atléticas, optan<strong>do</strong> por uma profissionalização como pugilista <strong>de</strong> Longas metragens em gran<strong>de</strong> ecrã: pesos pesa<strong>do</strong>s. Em 1940, alistou-se nos Duas Causas (1952), Rosa <strong>de</strong> Alfama US Air Corps, ten<strong>do</strong> servi<strong>do</strong> durante (1953), Quan<strong>do</strong> o Mar Galgou a Terra três anos; vítima <strong>de</strong> um grave aci<strong>de</strong>nte Estrela irradiante <strong>do</strong> cinema (1954), A Estrangeira (1982). - a queda <strong>do</strong> bombar<strong>de</strong>iro que pilotava, português, Mariana Villar foi uma das sofren<strong>do</strong> queimaduras graves - foi artistas mais efémeras e intensas. submeti<strong>do</strong> a uma operação <strong>de</strong> cirurgia Como actriz ofuscou com a sua plástica, pela qual acentuou mais os presença breve mas talentosa, como seus traços mongólicos. mulher exprimiu um encanto genuíno - Folhetim aperiódico Em 1947, Palance iniciou uma carreira e natural. artística em palco, no Drama Club da Em 1952-54, Mariana protagonizou Capítulo Quatro - Stanford University; <strong>do</strong>is anos <strong>de</strong>pois, três longas metragens, sucessivamente substituía Marlon Bran<strong>do</strong> em A dirigidas por Henrique Campos - Streetcar Named Desire. Paralelamente, recrian<strong>do</strong>, em ficções próprias ou <strong>de</strong>senvolveu uma extensa activida<strong>de</strong> adaptadas, uma peculiar visão Agora, e junto ao Cinema E<strong>de</strong>n, radiofónica e televisiva - dramática e social, sobre o bem e o Magno <strong>de</strong>teve-se, instintivamente, <strong>de</strong>signadamente para a CBS, em Studio mal. como se um sabor a inferno lhe One (1948-57); Playhouse 90, ten<strong>do</strong> De certo mo<strong>do</strong>, Mariana converteu-se assenhoreasse o palato, golfa<strong>do</strong> das recebi<strong>do</strong> um Emmy ao interpretar um no rosto e na presença que, entranhas gástricas. Aquele abrasivo pugilista fracassa<strong>do</strong> em Requiem For a simbolicamente, transferiram para o mal-estar era um <strong>do</strong>s seus sintomas Heavyweight (1956); Zane Grey Theatre, gran<strong>de</strong> ecrã um reflexo estiliza<strong>do</strong> sobre fulcrais, quan<strong>do</strong> algo subtil lhe ia sob o signo <strong>do</strong> Oeste, ou The Greatest tal realida<strong>de</strong> nacional, entre dramas, escapan<strong>do</strong> ou precisava <strong>de</strong> prestar uma Show on Earth (1963-64); em vários conflitos, expectativas e vicissitu<strong>de</strong>s. atenção. telefilmes, como Dracula (1973), no Discreta, calorosa, ela representava um Já se vê - fatalmente, on<strong>de</strong> há um qual <strong>de</strong>sempenhou um assombra<strong>do</strong> e cativante elo feminino na família nossa, coração há uma guitarra. Um luto perturbante vampiro; além da série urbana ou rural. Inspira<strong>do</strong>ra ou vítima, anónimo, uma luta inanimada. Um Bronk (1975-76), ou da apresentação <strong>de</strong> Mariana assumia a resistência e a madraço, uma mortalha. Ripley’s Believe It or Not (1982-86). Em coragem nesse pequeno mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Em suma, faltar-lhe-ia - aqui, enfim - 1949, Palance contraiu o seu único ameaças e adversida<strong>de</strong>s. um contraponto sexual. A inserir neste casamento com a actriz Virginia Baker Nas fitas, nas personagens, que lance <strong>de</strong> elucubrações e reminiscências - <strong>de</strong> quem se divorciou vinte anos mais Mariana envolvia com invulgar à <strong>de</strong>sfilada, que o ultrapassavam tar<strong>de</strong> - sen<strong>do</strong> pais <strong>do</strong>s artistas Holly fascínio, aliás muito se recortava da sua mesmo na sua locomoção (nascida em 1950) e Cody Palance energia pessoal. Isso as tornou tão compenetrada. Assim, posto em alerta, (nasci<strong>do</strong> em 1956). características, tão reconhecíveis com o estático Magno tornou-se consciente Em 1950, Palance lançou-se no cinema quem as compôs <strong>de</strong> corpo e alma. ao que vinha acontecen<strong>do</strong> em seu como gangster - num impressionante Forjan<strong>do</strong>, pois, um subtil artifício entre re<strong>do</strong>r. Pânico nas Ruas (Panic in the Streets), sob o registo codifica<strong>do</strong> e a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> direcção <strong>de</strong> Elia Kazan - sem abdicar própria, Mariana logrou uma evolução <strong>de</strong> periódicas intervenções no teatro. patente, sobretu<strong>do</strong>, em cada JACK PALANCE IMAGINÁRiO122 PRONTUÁRiO José <strong>de</strong> Matos-Cruz 08 MAR 2007 Edição Kafre imaginario@imaginarios.org Versão formatada por Luís Gaspar em www.truca.pt/imaginario.html Acesso directo em www.imaginarios.org Ano IV Semanal Funda<strong>do</strong> em 2004 MULHERES Embalada pelas lendas, bafejada pelos mitos, inspirada pelas fábulas, a banda <strong>de</strong>senhada permanece como uma das matrizes virtuais <strong>do</strong> imaginário - sempre motivada, aliás, ao recriar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> ou a fantasia, em sua essência mutante entre o sonho e a arte. Preservan<strong>do</strong> embora a originalida<strong>de</strong>, o actual testemunho em quadradinhos manifesta, sugestivamente, uma privilegiada subversão <strong>do</strong>s mananciais clássicos pela realida<strong>de</strong> em causa... Assim propõe Eu Quero o Príncipe Encanta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Hélène Bruller - entre nós, com a chancela das Edições Asa - alian<strong>do</strong> a ironia e o engenho, na caracterização <strong>de</strong> um retrato virtual sobre a personalida<strong>de</strong> feminina, complexa mas fascinante. Ten<strong>do</strong> colabora<strong>do</strong> com Zep na ilustração <strong>de</strong> <strong>Guia</strong> Sexual da Malta Nova segun<strong>do</strong> Titeuf, Bruller <strong>de</strong>senvolve em estilo próprio uma expressão peculiar e irresistível - cujo grafismo colori<strong>do</strong>, caricatural, contrasta afinal a discrepância das emoções e <strong>do</strong>s anseios numa vivência íntima, quanto às neuroses e aos <strong>de</strong>safios <strong>do</strong> relacionamento social. O culto e o humor, os mo<strong>do</strong>s e as modas, a autenticida<strong>de</strong> e a diferença, perpassam por Eu Quero o Príncipe Encanta<strong>do</strong> como um lamento exaltante, que cumplicia ou distingue raparigas e mulheres, as nossas heroínas <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s. ANTIQUÁRiO 08MAR1857 - Em Nova Iorque, operárias da indústria têxtil entram em greve pela igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> salários e a redução da jornada <strong>de</strong> trabalho para <strong>de</strong>z horas. 11MAR1537 - Fernão Men<strong>de</strong>s Pinto (1510-83) embarca no navio São Roque, <strong>de</strong> uma flotilha <strong>de</strong> cinco com <strong>de</strong>stino a Diu, em auxílio da fortaleza ameaçada pelo po<strong>de</strong>rio turco. Dessa pequena armada fazia ainda parte o Rainha, sob o coman<strong>do</strong> <strong>de</strong> D. Pedro da Silva, filho <strong>de</strong> Vasco da GamaIMAGINÁRiO17. 18MAR1947 - Os irmãos Rui e José Andra<strong>de</strong> fundam - com Fernan<strong>do</strong> Rodrigues, Santos Fernan<strong>do</strong>, Mário <strong>de</strong> Meneses, Mário Ceia e Manuel Puga - os Parodiantes <strong>de</strong> Lisboa; ouviramse no Rádio Clube Português ou na Rádio Comercial, até 1997, com falência <strong>de</strong> Rui Andra<strong>de</strong>. José Andra<strong>de</strong> continuou a Parada da Paródia com os Novos Comediantes, escuta<strong>do</strong>s em cerca <strong>de</strong> trinta emissoras locais e regionais. CALENDÁRiO 1919-10NOV2006 - Jack Palance: «Uma das mais importantes razões da existência é fazermos algo - viver para além nós e partilhar uma i<strong>de</strong>ia, uma i<strong>de</strong>ia que preten<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>senvolver e, por fim, completar... Despertan<strong>do</strong> a nossa sensibilida<strong>de</strong> criativa!» 1927-22NOV2006 - Filipe <strong>de</strong> Sousa: Maestro e compositor, bibliófilo e colecciona<strong>do</strong>r <strong>de</strong> arte, «conhecia profundamente a história da música portuguesa» (Mário Vieira <strong>de</strong> Carvalho). 21DEZ2006 - Lusomun<strong>do</strong> estreia 20,13 (Purgatório) <strong>de</strong> Joaquim Leitão; com Adriano Carvalho e Marco d’Almeida. MEMÓRiA 10MAR1877-1969 - José Tomás da Fonseca: «É o escritor anticlerical português <strong>de</strong> maior renome» (1897 - Lopes <strong>de</strong> Oliveira). 14MAR1927-1998 - Mariana Villar: «Continuo fiel à minha primeira paixão: o cinema. Tenho paixão pelo cinema e amor pelo teatro» (1981). VISTORiA INVENTÁRiO MARIANA VILLAR Mas os povos católicos?... Que é Portugal e quem somos nós, portugueses? Escravos duma nacionalida<strong>de</strong> exausta, com um povo <strong>de</strong>vora<strong>do</strong> até aos ossos, cheio <strong>de</strong> fome, sem liberda<strong>de</strong>, fanatiza<strong>do</strong>, escraviza<strong>do</strong>, inconsciente, miserável... É católica a Espanha. Mas que é a Espanha? Uma nação <strong>de</strong>pauperada, como nós exausta e <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>nte, também enferma e aviltada. O jesuitismo minou-a <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os alicerces... É católica a Itália. Mas essa só agora começa a libertar-se, fazen<strong>do</strong> substituir o templo pela escola, o fra<strong>de</strong> pelo professor, o <strong>de</strong>voto pelo industrial. Porque a Itália tem si<strong>do</strong> um foco imenso <strong>de</strong> miséria moral e económica... É católica a Áustria. Mas como Portugal, como a Espanha, a Áustria é uma nação vencida, on<strong>de</strong> vegeta um povo miserável, em perpétuo conflito consigo próprio, os negócios sempre mal... Isto sem sairmos da Europa, porque o mesmo acontece nas duas Américas. Pois que são o Paraguai, o Brasil, o Chile, o Equa<strong>do</strong>r, o México, a Bolívia, católicos, compara<strong>do</strong>s com os povos <strong>do</strong> norte, protestantes? Tomás da Fonseca - Sermões da Montanha (1909 - excerto) “Imaginário”, <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Matos-Cruz, 2007-03-08 [PT/CMC-AHMC/AESP/CJMC] EXTRAORDINÁRiO O INFANTE PORTUGAL A MUSA DOS CABELOS DE LODO - 36 – Continua Nível <strong>de</strong> Descrição: Coleção Dimensão: 13,5 m. l. – 133 cx. e 2 CD Suporte: Papel e digital Nome <strong>do</strong> Coleciona<strong>do</strong>r: José <strong>de</strong> Matos-Cruz História Biográfica: José <strong>de</strong> Matos-Cruz nasceu em Mortágua em 1947-02-09. Em 1973 licenciou-se em Direito pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra. Dedicou-se à poesia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da década <strong>de</strong> 1960, conquistan<strong>do</strong> o Prémio Nacional Jovem, em 1968. Publicou diversos livros <strong>de</strong> prosoética (prosa poética), escreven<strong>do</strong>, ainda, sobre banda <strong>de</strong>senhada em jornais e edições da especialida<strong>de</strong>, o que lhe valeu o Prémio Simão, em 1992. Fun<strong>do</strong>u e dirigiu várias revistas, coor<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> os “Quadradinhos” <strong>do</strong> jornal “A Capital”, <strong>de</strong> 1983 a 2004 e colaboran<strong>do</strong> no “Diário <strong>de</strong> Notícias”, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1986. A partir <strong>de</strong> mea<strong>do</strong>s da década <strong>de</strong> 1960 começou, também, a escrever sobre cinema, no seguimento da sua ativida<strong>de</strong> cineclubística, tornan<strong>do</strong>-se, a partir <strong>de</strong> 1995, consultor da série “História <strong>do</strong> Cinema Português”, produção da Acetato para a Radiotelevisão Portuguesa. Dedican<strong>do</strong>-se à investigação sobre o cinema nacional e coor<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> vários catálogos, assumiu na Cinemateca Portuguesa a responsabilida<strong>de</strong> pela filmografia portuguesa. Em 2000 passou a <strong>de</strong>sempenhar funções enquanto professor convida<strong>do</strong> da Escola Superior <strong>de</strong> Teatro e Cinema, para lecionar a disciplina “Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Casos <strong>de</strong> Produção”. Em 2002, foi autor da rubrica “Cinema Português”, <strong>do</strong> Centro 95
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