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Guia Digital do Arquivo Histórico - Câmara Municipal de Cascais

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Coleção José <strong>de</strong> Matos-Cruz<br />

Código <strong>de</strong> Referência: PT/CMC-AHMC/AESP/CJMC<br />

TRAJECTÓRiA<br />

Título: José <strong>de</strong> Matos-Cruz<br />

Tal como a propósito <strong>de</strong> Me<strong>do</strong> Súbito<br />

(Sud<strong>de</strong>n Fear, 1952, David Miller), em<br />

1953 recebeu uma nomeação ao Oscar<br />

para o Melhor Actor Secundário em<br />

Shane (1953), o mítico western <strong>de</strong><br />

Gor<strong>do</strong>n Douglas; proeza repetida, e<br />

<strong>de</strong>sempenho específico, cuja coerência<br />

inerente era a espontaneida<strong>de</strong>.<br />

Datas: 1917 | 2011<br />

Talvez essa intervenção rápida e<br />

reiterada tenha, também, insatisfeito<br />

Mariana Villar, quanto às virtualida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> uma carreira em gran<strong>de</strong> ecrã... Até<br />

finalmente lograda na mesma categoria, uma ausência <strong>de</strong> quase trinta anos,<br />

em 1991, com a sátira ao Oeste, City preenchida por outros <strong>de</strong>safios.<br />

Slickers (Ron Un<strong>de</strong>rwood); na Quan<strong>do</strong> Mariana regressou em 1982 -<br />

cerimónia teledifundida mundialmente, após tantos gestos e máscaras pelo<br />

ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> exuberante Billy Crystal, teatro e pela televisão, além da vivência<br />

tornaram-se memoráveis as suas receptiva no casamento e na<br />

elevações com um só braço. Pelo final maternida<strong>de</strong> - foi um enleio<br />

<strong>do</strong>s anos ’50, Palance participou em perturbante, como se nunca estivesse<br />

múltiplos filmes europeus, sobretu<strong>do</strong> afastada.<br />

em Itália. Na vida real, um apaixona<strong>do</strong> À câmara <strong>de</strong> João Mário Grilo, Mariana<br />

pelo Oeste rural, possuía um enorme confiou, porém, mais valores e<br />

rancho, Land of Big Acorn, nas atributos - segurança ao contracenar,<br />

montanhas californianas <strong>de</strong> Tehachapi, serenida<strong>de</strong> na prestação. E, sempre, a<br />

on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>dicava à criação <strong>de</strong> ga<strong>do</strong>. incomparável fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> da sua imagem<br />

Faleceu em Montecito, Califórnia, a 10 ao fenómeno das luzes e das sombras.<br />

O aspecto fisionómico, o sorriso<br />

<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2006.<br />

Assim, Mariana reconfigurou o espírito<br />

cínico, a postura inquietante e uma<br />

da actuação à dimensão <strong>do</strong> espaço<br />

irónica propensão pessoal fizeram <strong>de</strong><br />

fílmico, num contraste sugestivo entre<br />

Jack Palance um <strong>do</strong>s mais populares<br />

sorrisos e olhares - pelo que <strong>de</strong>stes é<br />

malva<strong>do</strong>s, sob o signo <strong>de</strong> Hollywood.<br />

inextinguível ou, cúmplice, nos restitui<br />

Nasceu Walter Jack Palahnuik em<br />

o raro privilégio <strong>de</strong> especta<strong>do</strong>res.<br />

Lattimer (Pensilvânia), a 18 <strong>de</strong><br />

Eis um processo mágico - a cinegenia,<br />

Fevereiro <strong>de</strong> 1919, sen<strong>do</strong> a mo<strong>de</strong>sta<br />

que supera a exibição e prece<strong>de</strong> a<br />

família <strong>de</strong> origem ucraniana. O pai<br />

experiência. Envoltas pela simplicida<strong>de</strong><br />

trabalhava nas minas <strong>do</strong> carvão, tarefa<br />

e pela inteligência, Mariana Villar<br />

que ele principiou também por exercer.<br />

cumulou-as com a maturida<strong>de</strong>, que é a<br />

Em paralelo aos estu<strong>do</strong>s, na University<br />

dádiva mais generosa a um intérprete.<br />

of North Carolina e na Stanford<br />

University, <strong>de</strong>dicou-se a activida<strong>de</strong>s<br />

RELATÓRiO<br />

atléticas, optan<strong>do</strong> por uma<br />

profissionalização como pugilista <strong>de</strong><br />

Longas metragens em gran<strong>de</strong> ecrã:<br />

pesos pesa<strong>do</strong>s. Em 1940, alistou-se nos<br />

Duas Causas (1952), Rosa <strong>de</strong> Alfama<br />

US Air Corps, ten<strong>do</strong> servi<strong>do</strong> durante<br />

(1953), Quan<strong>do</strong> o Mar Galgou a Terra<br />

três anos; vítima <strong>de</strong> um grave aci<strong>de</strong>nte Estrela irradiante <strong>do</strong> cinema<br />

(1954), A Estrangeira (1982).<br />

- a queda <strong>do</strong> bombar<strong>de</strong>iro que pilotava, português, Mariana Villar foi uma das<br />

sofren<strong>do</strong> queimaduras graves - foi artistas mais efémeras e intensas.<br />

submeti<strong>do</strong> a uma operação <strong>de</strong> cirurgia Como actriz ofuscou com a sua<br />

plástica, pela qual acentuou mais os presença breve mas talentosa, como<br />

seus traços mongólicos.<br />

mulher exprimiu um encanto genuíno - Folhetim aperiódico<br />

Em 1947, Palance iniciou uma carreira e natural.<br />

artística em palco, no Drama Club da Em 1952-54, Mariana protagonizou Capítulo Quatro -<br />

Stanford University; <strong>do</strong>is anos <strong>de</strong>pois, três longas metragens, sucessivamente<br />

substituía Marlon Bran<strong>do</strong> em A dirigidas por Henrique Campos -<br />

Streetcar Named Desire. Paralelamente, recrian<strong>do</strong>, em ficções próprias ou<br />

<strong>de</strong>senvolveu uma extensa activida<strong>de</strong> adaptadas, uma peculiar visão<br />

Agora, e junto ao Cinema E<strong>de</strong>n,<br />

radiofónica e televisiva - dramática e social, sobre o bem e o<br />

Magno <strong>de</strong>teve-se, instintivamente,<br />

<strong>de</strong>signadamente para a CBS, em Studio mal.<br />

como se um sabor a inferno lhe<br />

One (1948-57); Playhouse 90, ten<strong>do</strong> De certo mo<strong>do</strong>, Mariana converteu-se<br />

assenhoreasse o palato, golfa<strong>do</strong> das<br />

recebi<strong>do</strong> um Emmy ao interpretar um no rosto e na presença que,<br />

entranhas gástricas. Aquele abrasivo<br />

pugilista fracassa<strong>do</strong> em Requiem For a simbolicamente, transferiram para o<br />

mal-estar era um <strong>do</strong>s seus sintomas<br />

Heavyweight (1956); Zane Grey Theatre, gran<strong>de</strong> ecrã um reflexo estiliza<strong>do</strong> sobre<br />

fulcrais, quan<strong>do</strong> algo subtil lhe ia<br />

sob o signo <strong>do</strong> Oeste, ou The Greatest tal realida<strong>de</strong> nacional, entre dramas,<br />

escapan<strong>do</strong> ou precisava <strong>de</strong> prestar uma<br />

Show on Earth (1963-64); em vários conflitos, expectativas e vicissitu<strong>de</strong>s.<br />

atenção.<br />

telefilmes, como Dracula (1973), no Discreta, calorosa, ela representava um<br />

Já se vê - fatalmente, on<strong>de</strong> há um<br />

qual <strong>de</strong>sempenhou um assombra<strong>do</strong> e cativante elo feminino na família nossa,<br />

coração há uma guitarra. Um luto<br />

perturbante vampiro; além da série urbana ou rural. Inspira<strong>do</strong>ra ou vítima,<br />

anónimo, uma luta inanimada. Um<br />

Bronk (1975-76), ou da apresentação <strong>de</strong> Mariana assumia a resistência e a<br />

madraço, uma mortalha.<br />

Ripley’s Believe It or Not (1982-86). Em coragem nesse pequeno mun<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Em suma, faltar-lhe-ia - aqui, enfim -<br />

1949, Palance contraiu o seu único ameaças e adversida<strong>de</strong>s.<br />

um contraponto sexual. A inserir neste<br />

casamento com a actriz Virginia Baker Nas fitas, nas personagens, que<br />

lance <strong>de</strong> elucubrações e reminiscências<br />

- <strong>de</strong> quem se divorciou vinte anos mais Mariana envolvia com invulgar<br />

à <strong>de</strong>sfilada, que o ultrapassavam<br />

tar<strong>de</strong> - sen<strong>do</strong> pais <strong>do</strong>s artistas Holly fascínio, aliás muito se recortava da sua<br />

mesmo na sua locomoção<br />

(nascida em 1950) e Cody Palance energia pessoal. Isso as tornou tão<br />

compenetrada. Assim, posto em alerta,<br />

(nasci<strong>do</strong> em 1956).<br />

características, tão reconhecíveis com<br />

o estático Magno tornou-se consciente<br />

Em 1950, Palance lançou-se no cinema quem as compôs <strong>de</strong> corpo e alma.<br />

ao que vinha acontecen<strong>do</strong> em seu<br />

como gangster - num impressionante Forjan<strong>do</strong>, pois, um subtil artifício entre<br />

re<strong>do</strong>r.<br />

Pânico nas Ruas (Panic in the Streets), sob o registo codifica<strong>do</strong> e a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

direcção <strong>de</strong> Elia Kazan - sem abdicar própria, Mariana logrou uma evolução<br />

<strong>de</strong> periódicas intervenções no teatro. patente, sobretu<strong>do</strong>, em cada<br />

JACK PALANCE<br />

IMAGINÁRiO122<br />

PRONTUÁRiO<br />

José <strong>de</strong> Matos-Cruz 08 MAR 2007 Edição Kafre imaginario@imaginarios.org<br />

Versão formatada por Luís Gaspar em www.truca.pt/imaginario.html Acesso directo em www.imaginarios.org Ano IV Semanal Funda<strong>do</strong> em 2004<br />

MULHERES<br />

Embalada pelas lendas, bafejada pelos mitos, inspirada pelas<br />

fábulas, a banda <strong>de</strong>senhada permanece como uma das matrizes<br />

virtuais <strong>do</strong> imaginário - sempre motivada, aliás, ao recriar a<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> ou a fantasia, em sua essência mutante entre o sonho<br />

e a arte. Preservan<strong>do</strong> embora a originalida<strong>de</strong>, o actual<br />

testemunho em quadradinhos manifesta, sugestivamente, uma<br />

privilegiada subversão <strong>do</strong>s mananciais clássicos pela realida<strong>de</strong> em<br />

causa... Assim propõe Eu Quero o Príncipe Encanta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Hélène<br />

Bruller - entre nós, com a chancela das Edições Asa - alian<strong>do</strong> a<br />

ironia e o engenho, na caracterização <strong>de</strong> um retrato virtual sobre<br />

a personalida<strong>de</strong> feminina, complexa mas fascinante. Ten<strong>do</strong><br />

colabora<strong>do</strong> com Zep na ilustração <strong>de</strong> <strong>Guia</strong> Sexual da Malta Nova<br />

segun<strong>do</strong> Titeuf, Bruller <strong>de</strong>senvolve em estilo próprio uma<br />

expressão peculiar e irresistível - cujo grafismo colori<strong>do</strong>,<br />

caricatural, contrasta afinal a discrepância das emoções e <strong>do</strong>s<br />

anseios numa vivência íntima, quanto às neuroses e aos <strong>de</strong>safios<br />

<strong>do</strong> relacionamento social. O culto e o humor, os mo<strong>do</strong>s e as<br />

modas, a autenticida<strong>de</strong> e a diferença, perpassam por Eu Quero o<br />

Príncipe Encanta<strong>do</strong> como um lamento exaltante, que cumplicia ou<br />

distingue raparigas e mulheres, as nossas heroínas <strong>de</strong> todas as<br />

ida<strong>de</strong>s.<br />

ANTIQUÁRiO<br />

08MAR1857 - Em Nova Iorque, operárias da indústria têxtil<br />

entram em greve pela igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> salários e a redução da<br />

jornada <strong>de</strong> trabalho para <strong>de</strong>z horas.<br />

11MAR1537 - Fernão Men<strong>de</strong>s Pinto (1510-83) embarca no<br />

navio São Roque, <strong>de</strong> uma flotilha <strong>de</strong> cinco com <strong>de</strong>stino a Diu, em<br />

auxílio da fortaleza ameaçada pelo po<strong>de</strong>rio turco. Dessa pequena<br />

armada fazia ainda parte o Rainha, sob o coman<strong>do</strong> <strong>de</strong> D. Pedro<br />

da Silva, filho <strong>de</strong> Vasco da GamaIMAGINÁRiO17.<br />

18MAR1947 - Os irmãos Rui e José Andra<strong>de</strong> fundam -<br />

com Fernan<strong>do</strong> Rodrigues, Santos Fernan<strong>do</strong>, Mário <strong>de</strong> Meneses,<br />

Mário Ceia e Manuel Puga - os Parodiantes <strong>de</strong> Lisboa; ouviramse<br />

no Rádio Clube Português ou na Rádio Comercial, até 1997,<br />

com falência <strong>de</strong> Rui Andra<strong>de</strong>. José Andra<strong>de</strong> continuou a Parada<br />

da Paródia com os Novos Comediantes, escuta<strong>do</strong>s em cerca <strong>de</strong><br />

trinta emissoras locais e regionais.<br />

CALENDÁRiO<br />

1919-10NOV2006 - Jack Palance: «Uma das mais<br />

importantes razões da existência é fazermos algo - viver para<br />

além nós e partilhar uma i<strong>de</strong>ia, uma i<strong>de</strong>ia que preten<strong>de</strong>mos<br />

<strong>de</strong>senvolver e, por fim, completar... Despertan<strong>do</strong> a nossa<br />

sensibilida<strong>de</strong> criativa!»<br />

1927-22NOV2006 - Filipe <strong>de</strong> Sousa: Maestro e compositor,<br />

bibliófilo e colecciona<strong>do</strong>r <strong>de</strong> arte, «conhecia profundamente a<br />

história da música portuguesa» (Mário Vieira <strong>de</strong> Carvalho).<br />

21DEZ2006 - Lusomun<strong>do</strong> estreia 20,13 (Purgatório) <strong>de</strong><br />

Joaquim Leitão; com Adriano Carvalho e Marco d’Almeida.<br />

MEMÓRiA<br />

10MAR1877-1969 - José Tomás da Fonseca: «É o escritor<br />

anticlerical português <strong>de</strong> maior renome» (1897 - Lopes <strong>de</strong><br />

Oliveira).<br />

14MAR1927-1998 - Mariana Villar: «Continuo fiel à minha<br />

primeira paixão: o cinema. Tenho paixão pelo cinema e amor<br />

pelo teatro» (1981).<br />

VISTORiA<br />

INVENTÁRiO<br />

MARIANA VILLAR<br />

Mas os povos católicos?... Que é Portugal e quem somos<br />

nós, portugueses? Escravos duma nacionalida<strong>de</strong> exausta, com<br />

um povo <strong>de</strong>vora<strong>do</strong> até aos ossos, cheio <strong>de</strong> fome, sem liberda<strong>de</strong>,<br />

fanatiza<strong>do</strong>, escraviza<strong>do</strong>, inconsciente, miserável... É católica a<br />

Espanha. Mas que é a Espanha? Uma nação <strong>de</strong>pauperada, como<br />

nós exausta e <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>nte, também enferma e aviltada. O<br />

jesuitismo minou-a <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os alicerces... É católica a Itália. Mas<br />

essa só agora começa a libertar-se, fazen<strong>do</strong> substituir o templo<br />

pela escola, o fra<strong>de</strong> pelo professor, o <strong>de</strong>voto pelo industrial.<br />

Porque a Itália tem si<strong>do</strong> um foco imenso <strong>de</strong> miséria moral e<br />

económica... É católica a Áustria. Mas como Portugal, como a<br />

Espanha, a Áustria é uma nação vencida, on<strong>de</strong> vegeta um povo<br />

miserável, em perpétuo conflito consigo próprio, os negócios<br />

sempre mal... Isto sem sairmos da Europa, porque o mesmo<br />

acontece nas duas Américas. Pois que são o Paraguai, o Brasil, o<br />

Chile, o Equa<strong>do</strong>r, o México, a Bolívia, católicos, compara<strong>do</strong>s<br />

com os povos <strong>do</strong> norte, protestantes?<br />

Tomás da Fonseca - Sermões da Montanha (1909 - excerto)<br />

“Imaginário”, <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Matos-Cruz, 2007-03-08<br />

[PT/CMC-AHMC/AESP/CJMC]<br />

EXTRAORDINÁRiO<br />

O INFANTE PORTUGAL<br />

A MUSA DOS CABELOS DE LODO - 36<br />

– Continua<br />

Nível <strong>de</strong> Descrição: Coleção<br />

Dimensão: 13,5 m. l. – 133 cx. e 2 CD<br />

Suporte: Papel e digital<br />

Nome <strong>do</strong> Coleciona<strong>do</strong>r: José <strong>de</strong> Matos-Cruz<br />

História Biográfica: José <strong>de</strong> Matos-Cruz nasceu em Mortágua<br />

em 1947-02-09. Em 1973 licenciou-se em Direito pela<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra. Dedicou-se à poesia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

início da década <strong>de</strong> 1960, conquistan<strong>do</strong> o Prémio Nacional<br />

Jovem, em 1968. Publicou diversos livros <strong>de</strong> prosoética<br />

(prosa poética), escreven<strong>do</strong>, ainda, sobre banda <strong>de</strong>senhada<br />

em jornais e edições da especialida<strong>de</strong>, o que lhe valeu o<br />

Prémio Simão, em 1992. Fun<strong>do</strong>u e dirigiu várias revistas,<br />

coor<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> os “Quadradinhos” <strong>do</strong> jornal “A Capital”, <strong>de</strong> 1983<br />

a 2004 e colaboran<strong>do</strong> no “Diário <strong>de</strong> Notícias”, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1986.<br />

A partir <strong>de</strong> mea<strong>do</strong>s da década <strong>de</strong> 1960 começou, também,<br />

a escrever sobre cinema, no seguimento da sua ativida<strong>de</strong><br />

cineclubística, tornan<strong>do</strong>-se, a partir <strong>de</strong> 1995, consultor da série<br />

“História <strong>do</strong> Cinema Português”, produção da Acetato para a<br />

Radiotelevisão Portuguesa. Dedican<strong>do</strong>-se à investigação sobre<br />

o cinema nacional e coor<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> vários catálogos, assumiu<br />

na Cinemateca Portuguesa a responsabilida<strong>de</strong> pela filmografia<br />

portuguesa. Em 2000 passou a <strong>de</strong>sempenhar funções enquanto<br />

professor convida<strong>do</strong> da Escola Superior <strong>de</strong> Teatro e Cinema,<br />

para lecionar a disciplina “Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Casos <strong>de</strong> Produção”. Em<br />

2002, foi autor da rubrica “Cinema Português”, <strong>do</strong> Centro<br />

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