25.10.2014 Views

Guia Digital do Arquivo Histórico - Câmara Municipal de Cascais

Guia Digital do Arquivo Histórico - Câmara Municipal de Cascais

Guia Digital do Arquivo Histórico - Câmara Municipal de Cascais

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Comissão <strong>de</strong> Festas <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />

<strong>do</strong> Cabo Espichel<br />

Código <strong>de</strong> Referência: PT/CMC-AHMC/AECL/CFSC<br />

Título: Comissão <strong>de</strong> Festas <strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>do</strong> Cabo<br />

Espichel<br />

Datas: 1950-11-29 | 1963-12-10<br />

Nível <strong>de</strong> Descrição: Fun<strong>do</strong><br />

Dimensão: 0,22 m. l. – 3 lv. e 23 pt.<br />

Suporte: Papel<br />

Nome <strong>do</strong> Produtor: Comissão <strong>de</strong> Festas <strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>do</strong><br />

Cabo Espichel<br />

Licença para promoção <strong>de</strong> Festa em honra <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />

<strong>do</strong> Cabo, 1961-09-22 [PT/CMC-AHMC/AECL/CFSC]<br />

História Administrativa: O culto a Nossa Senhora <strong>do</strong> Cabo, que<br />

constitui uma das mais antigas manifestações <strong>de</strong> religiosida<strong>de</strong><br />

popular em Portugal, é já menciona<strong>do</strong> em carta régia <strong>de</strong> D.<br />

Pedro I, <strong>de</strong> 1366. Ten<strong>do</strong> por base o miraculoso achamento<br />

da imagem <strong>de</strong> Nossa Senhora, no espigão rochoso <strong>do</strong> Cabo<br />

Espichel, divulgar-se-ia rapidamente pela região saloia das<br />

margens <strong>do</strong> Tejo, razão pela qual, numa das versões da lenda,<br />

a <strong>de</strong>scoberta é atribuída a <strong>do</strong>is anciãos, <strong>de</strong> Alcabi<strong>de</strong>che e<br />

da Caparica. Per<strong>de</strong>-se no tempo a realização, em Portugal,<br />

<strong>de</strong> romarias cíclicas anuais a diversos santuários, com a<br />

participação <strong>de</strong> romeiros organiza<strong>do</strong>s por freguesias. Essas<br />

irmanda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> romeiros transportavam uma tocha <strong>de</strong> cera – o<br />

círio – para oferecer à divinda<strong>de</strong>, razão pela qual tomaram<br />

essa <strong>de</strong>signação. Os “círios” constituem procissões <strong>de</strong> longo<br />

curso, revestin<strong>do</strong> frequentemente a forma <strong>de</strong> “giros” entre<br />

várias freguesias, geograficamente afastadas entre si. Nestes<br />

casos, cada freguesia organiza o culto anualmente e à vez,<br />

segun<strong>do</strong> uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>terminada pela tradição. Como atos<br />

coletivos, traduzem-se na <strong>de</strong>slocação <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fiéis<br />

ao santuário, capela ou igreja, ou, como é atualmente o caso<br />

<strong>do</strong>s “círios saloios” <strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>do</strong> Cabo, na receção,<br />

69

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!