Livro 4 - SEaD da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
Livro 4 - SEaD da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
Livro 4 - SEaD da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Roteirização turística<br />
No processo <strong>de</strong> roteirização, <strong>de</strong> acordo com as recomen<strong>da</strong>ções <strong>da</strong> OMT<br />
(1998), os impactos negativos a serem monitorados são apresentados<br />
na Figura 15 – Quadro <strong>de</strong> impactos negativos a serem monitorados, que está<br />
posta<strong>da</strong> em nosso AVEA.<br />
Deve–se, neste passo, realizar uma análise para consi<strong>de</strong>rar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> impactos negativos. Nos casos em que essa possibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
mostre-se real, a análise servirá como base para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões<br />
sobre a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se re<strong>de</strong>finir o roteiro ou <strong>de</strong> rea<strong>de</strong>quá-lo com o objetivo<br />
<strong>de</strong> diminuir os impactos produzidos.<br />
Para que um produto tenha quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e durabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é essencial<br />
que ele seja estruturado levando em consi<strong>de</strong>ração os princípios<br />
<strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental, sociocultural e econômica.<br />
Para que os princípios <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> sejam <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente respeitados,<br />
o monitoramento dos impactos negativos é tarefa fun<strong>da</strong>mental. Você já<br />
viu o conteúdo acerca <strong>da</strong> temática <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, na primeira Uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
do livro 1 <strong>de</strong>ste Curso.<br />
Elaboração do roteiro específico<br />
Vimos que a operacionalização do processo <strong>de</strong> roteirização tem início<br />
com o levantamento dos atrativos potenciais existentes, suas categorias e<br />
tipologias, seguido pela análise e eventual hierarquização <strong>de</strong>sses atrativos.<br />
Com isso, faz–se um estudo <strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s do mercado e dos recursos<br />
disponíveis, conforme o caráter comercial dos atrativos.<br />
No passo seguinte, vimos que se <strong>de</strong>ve i<strong>de</strong>ntificar as vocações turísticas e, conseqüentemente,<br />
o direcionamento para um segmento <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> específico,<br />
além <strong>de</strong> avaliar os potenciais impactos negativos ao longo do processo.<br />
A partir <strong>de</strong> agora, você tem a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estruturar o roteiro e<br />
transformá-lo em produto. Para isso, é preciso i<strong>de</strong>ntificar as condições<br />
<strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> operacional do produto a ser elaborado, avaliando os seguintes<br />
pontos:<br />
53