Livro 4 - SEaD da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
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Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> 2<br />
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concentra-se em algumas épocas e locais específicos, verifica-se, assim,<br />
a sazonali<strong>da</strong><strong>de</strong>, o que acaba por induzir a criação <strong>de</strong> produtos<br />
diferenciados para serem vendidos ao longo <strong>de</strong> todo o ano;<br />
é sistêmico, isto é, aten<strong>de</strong> a uma lógica na qual todos os produtos e<br />
serviços <strong>de</strong> uma atração turística estão interligados. O turista necessita<br />
<strong>de</strong> produtos e serviços variados;<br />
é avaliado pelo turista <strong>de</strong> acordo com a percepção que ele tem <strong>da</strong><br />
experiência vivi<strong>da</strong>;<br />
o turista consome o produto ao mesmo tempo em que o serviço é<br />
prestado, não é possível estocar o produto turístico.<br />
Essas características tornam difícil o controle <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto,<br />
uma vez que o turista avalia os serviços prestados após tê-los vivenciado.<br />
Em face do exposto, no âmbito do Programa <strong>de</strong> Regionalização do Turismo<br />
– Roteiros do Brasil, po<strong>de</strong>mos enten<strong>de</strong>r por produto turístico:<br />
O conjunto <strong>de</strong> atrativos, equipamentos e serviços turísticos<br />
acrescidos <strong>de</strong> facili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, localizados em um ou mais municípios,<br />
ofertado <strong>de</strong> forma organiza<strong>da</strong>, por um <strong>de</strong>terminado preço.<br />
Este conceito foi adotado pelo Ministério <strong>de</strong> Turismo para fins <strong>de</strong> planejamento<br />
e <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> políticas públicas para promoção e apoio à comercialização.<br />
É importante ressaltar que a elaboração <strong>de</strong> um produto<br />
turístico <strong>de</strong>ve estar diretamente relaciona<strong>da</strong> à <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>, ou seja,<br />
o mercado ou segmento-alvo. Ain<strong>da</strong> que o conceito <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> turística<br />
seja objeto <strong>de</strong> estudo <strong>da</strong> próxima seção, vale adiantar que o mercado-alvo<br />
é a parte do mercado i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> como potencialmente mais atraente e<br />
que <strong>de</strong>ve ser foca<strong>da</strong> pelos gestores do produto turístico como um alvo a<br />
ser atingido.<br />
A ampliação do conceito original <strong>de</strong> produto turístico se dá pela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> maximizar, por meio <strong>de</strong> cooperação mútua, os recursos existentes nas<br />
mais diversas regiões do País, gerando produtos e serviços complementares<br />
que aju<strong>da</strong>rão na diversificação <strong>da</strong> oferta turística local, regional e nacional.<br />
A partir <strong>de</strong>sta afirmativa, é importante esclarecermos algumas peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
acerca dos conceitos estabelecidos pelo Programa, conforme apresentado<br />
a seguir.<br />
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