Livro 4 - SEaD da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
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Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> 2<br />
Rota e roteiro turístico<br />
Por <strong>de</strong>finição do Ministério do Turismo, rota e roteiro turístico po<strong>de</strong>m ser<br />
entendidos como:<br />
••<br />
••<br />
rota é um percurso continuado e <strong>de</strong>limitado cuja i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> é reforça<strong>da</strong><br />
ou atribuí<strong>da</strong> pela utilização turística, sendo consi<strong>de</strong>rado nesta<br />
Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> um itinerário com base em um contexto histórico e/ou<br />
temático. Uma rota po<strong>de</strong> contemplar vários roteiros e perpassar várias<br />
regiões turísticas. Isto é, o turismo utiliza a história como atrativo<br />
para fins <strong>de</strong> promoção e comercialização turística. Eis alguns<br />
exemplos: Estra<strong>da</strong> Real, Rota dos Tropeiros etc., on<strong>de</strong> o turista percorre<br />
o mesmo caminho percorrido por alguns personagens <strong>de</strong> uma<br />
<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> época;<br />
roteiro turístico po<strong>de</strong> ser caracterizado como um itinerário constituído<br />
por um ou mais elementos que lhe conferem i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>finido<br />
e estruturado para fins <strong>de</strong> planejamento, gestão, promoção e<br />
comercialização turística. Um roteiro po<strong>de</strong> perpassar uma ou várias<br />
regiões, estados e países e uma ou várias rotas – ele é eminentemente<br />
temático.<br />
Na rota, existe uma seqüência na or<strong>de</strong>m dos <strong>de</strong>stinos a serem visitados<br />
e há um ponto inicial e um ponto final. O roteiro, por sua vez, não exige<br />
uma seqüência <strong>de</strong> visitação. É mais flexível, não possuindo um ponto inicial<br />
e um ponto final obrigatoriamente. O turista começa a visitação <strong>de</strong><br />
qualquer um dos <strong>de</strong>stinos. Possui um caráter “circular”.<br />
Tanto a rota turística como o roteiro turístico são elaborados para fins <strong>de</strong><br />
promoção e comercialização. Assim, conclui–se que:<br />
A região turística é a base para planejamento e or<strong>de</strong>namento<br />
<strong>da</strong> oferta turística existente e rotas, roteiros e <strong>de</strong>stinos po<strong>de</strong>m<br />
se constituir em um produto turístico, o qual <strong>de</strong>ve ser promovido<br />
e comercializado.<br />
Em termos <strong>de</strong> comercialização, é importante compreen<strong>de</strong>r que todos os<br />
produtos e serviços possuem ciclos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> no mercado em que se inserem.<br />
De acordo com Pereira (2001), estes ciclos po<strong>de</strong>m ser divididos em<br />
cinco fases distintas. São elas:<br />
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