Livro 4 - SEaD da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
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Promoção e apoio à comercialização<br />
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criar um relacionamento próximo com o mercado consumidor;<br />
criar e fortalecer a imagem do produto para o público-alvo;<br />
gerar informações dirigi<strong>da</strong>s para públicos específicos;<br />
<strong>da</strong>r suporte ao processo <strong>de</strong> comercialização.<br />
Processo <strong>de</strong> promoção turística<br />
Segundo Acerenza (1991), a promoção turística po<strong>de</strong> ser feita <strong>da</strong>s seguintes<br />
formas:<br />
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promoção institucional: feita por enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e instituições <strong>de</strong> turismo<br />
com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> incentivar o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conhecer a região. Não<br />
favorece a uma instituição ou empresa especificamente, mas a to<strong>da</strong>s<br />
elas por meio <strong>da</strong> divulgação <strong>da</strong> locali<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
promoção <strong>de</strong> produtos específicos: feita pelas empresas priva<strong>da</strong>s ou em<br />
conjunto com órgãos públicos para informar <strong>da</strong>tas, roteiros, preços,<br />
formas <strong>de</strong> pagamento etc. Tem por objetivo transformar o <strong>de</strong>sejo dos<br />
turistas em ato efetivo <strong>de</strong> compra, ou seja, em visitação. A promoção<br />
do produto turístico po<strong>de</strong> ser feita por meio do contato pessoal – um<br />
promotor abor<strong>da</strong> o cliente e apresenta o produto – ou através <strong>de</strong> ações<br />
indiretas, como a propagan<strong>da</strong>, as relações públicas e o merchandising 2 .<br />
Embora tenha como foco principal o consumidor final, a promoção também<br />
precisa ser pensa<strong>da</strong> para atingir os componentes <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> distribuição.<br />
Afinal, é ela que dá suporte ao processo <strong>de</strong> comercialização.<br />
Devemos lembrar que o produto turístico é “intangível”, portanto, não po<strong>de</strong><br />
ser tocado, provado, antes <strong>de</strong> ser consumido. Nesse sentido, é aconselhável<br />
que to<strong>da</strong> a linguagem promocional <strong>de</strong>staque os benefícios que a aquisição do<br />
serviço irá proporcionar. Isso porque, muitas vezes, se está promovendo aquilo<br />
que não se conhece e que não se po<strong>de</strong> experimentar antecipa<strong>da</strong>mente.<br />
Questões relaciona<strong>da</strong>s à promoção e à comercialização po<strong>de</strong>m ser visualiza<strong>da</strong>s<br />
na vi<strong>de</strong>oaula. Aproveite para rever as imagens do Salão Nacional<br />
<strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong>ste ano, a vitrine dos Roteiros Turísticos <strong>de</strong> nosso País.<br />
2 Grosso modo, todo o esforço <strong>de</strong> apresentação do produto ou serviço no ponto <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />
po<strong>de</strong> ser chamado <strong>de</strong> merchandising. Segundo Vaz (1999), “O conceito <strong>de</strong> merchandising<br />
tem sido muito controvertido, principalmente com relação à sua expansão para incorporar<br />
a inclusão <strong>de</strong> produtos em cenários <strong>de</strong> ficção.”<br />
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