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MAPEAMENTO NACIONAL DA PRODUçãO ... - Itaú Cultural

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106 Esta é a mais abrangente das 13 mostras (além desta, mais três de médio<br />

porte, com 18 artistas cada uma, e nove menores, com média de cinco<br />

artistas por exposição) que resultaram do mapeamento, da seleção e<br />

da definição das curadorias do programa Rumos Itaú <strong>Cultural</strong> Artes<br />

Visuais 2001/2003. Dela participam os 69 contemplados, selecionados<br />

em todas as regiões brasileiras, já integrados às mostras médias e menores,<br />

que vão itinerar pelo país até 2003.<br />

106<br />

rumos da nova arte<br />

contemporânea brasileira<br />

107<br />

A exposição Rumos da Nova Arte Contemporânea Brasileira sintetiza<br />

as conclusões curatoriais dos quatro curadores-coordenadores desta<br />

edição do programa. Elas foram amadurecidas e elaboradas no decorrer<br />

de um processo coletivo. Primeiramente os coordenadores procuraram<br />

reconhecer quais as questões mais recorrentes no universo dos trabalhos<br />

propostos pelos 69 artistas contemplados. Em seguida, investigou-se<br />

em que medida seria possível estabelecer os liames dessas questões<br />

com traços essenciais da vida contemporânea. Por fim, chegou-se à<br />

conclusão de que esses liames podiam ser efetivamente estabelecidos<br />

a partir dos seguintes traços: a crise do Sujeito (individual e teórico), a<br />

crise do Objeto (conhecimento, consumo, obsolescência e efemeridade)<br />

e a revolução tecnológica (rede, sistemas e percepção). Daí resultaram<br />

as três exposições de porte médio – Entre o Mundo e o Sujeito; Poéticas<br />

da Atitude: o Transitório e o Precário; e Arte: Sistema e Redes –, assumidas,<br />

respectivamente, pelos curadores-coordenadores Moacir dos Anjos,<br />

Jailton Moreira e Cristina Freire.<br />

coordenador da equipe curatorial<br />

Fernando Cocchiarale<br />

artistas<br />

Exposição geral com os 69 artistas selecionados pelo programa<br />

exposição<br />

Belo Horizonte MG<br />

Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes<br />

Esses mesmos temas também norteiam a exposição geral que ora apresentamos.<br />

Eles foram capazes de acolher, sem problemas, os trabalhos de<br />

todos os selecionados num só evento, inclusive aqueles que, não tendo<br />

sido incluídos nas três exposições de porte médio, vieram a integrar as<br />

outras nove mostras concebidas pelos curadores adjuntos: Abertura e<br />

Ecos (Cleomar Rocha), Manifesto das Indiferenças (Cristóvão Coutinho),<br />

O Desconforto da Forma (Eduardo Frota), O Discurso do Choque (Juliana<br />

Monachesi), Risíveis Humores (Maria do Carmo de Siqueira Nino),<br />

Grafias do Lugar (Marília Panitz), Sobre(A)ssaltos (Marisa Flórido Cesar),<br />

Estranhamento (Paulo Reis) e Pupilas Dilatadas (Paulo Schmidt).<br />

Não podíamos tê-lo feito de outra maneira. Na contramão da clareza formal<br />

conquistada pelo artista moderno, o artista de nosso tempo baralha<br />

referências, dilui as fronteiras entre pintura, desenho e escultura, utilizase<br />

de repertórios plástico-formais tradicionalmente contraditórios, de<br />

materiais de todo tipo. Explora a distância entre significante e significado<br />

até o limite de uma simbolização aparentemente tão subjetiva que pode<br />

sugerir uma resistência a qualquer mediação por conceitos produzidos ao<br />

redor de características supostamente permanentes e comuns às obras

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